rivais – acaso, viés, efeito-causa e confundimento.
- O papel do acaso (erro aleatório) pode ser minimizado delineando-se
um estudo com tamanho de amostra e precisão adequados para
garantir um baixo índice de erro tipo I e de erro tipo II. Uma vez
terminado o estudo, o efeito do erro aleatório pode ser avaliado a partir
da amplitude do intervalo de confiança de 95% e da consistência
entre os resultados do estudo e as evidências anteriormente
publicadas. - O viés (erro sistemático) surge de diferenças entre, por um lado, a
população e os fenômenos incluídos na questão de pesquisa e, por
outro, os sujeitos e as medidas reais do estudo. Para tentar minimizá-lo
no delineamento, é importante julgar se essas diferenças produziriam
uma resposta errada para a questão de pesquisa. - É possível tornar a relação efeito-causa menos provável delineando-
se um estudo que permita a avaliação da sequência temporal e
considerando a plausibilidade biológica. - O confundimento, que pode estar presente quando uma terceira
variável está associada com o preditor de interesse e é causa do
desfecho, torna-se menos provável por meio das seguintes estratégias,
a maioria das quais requer que os potenciais confundidores sejam
antecipados e medidos:
a. Especificação ou pareamento, duas estratégias da fase de
delineamento que alteram o plano amostral para garantir que sejam
comparados apenas grupos com níveis semelhantes do confundidor.
Essas estratégias devem ser usadas com parcimônia, uma vez que
podem limitar de forma irreversível a informação disponível no
estudo.
b. Algumas estratégias de fase de análise que alcançam o mesmo
objetivo e preservam opções para investigar rotas causais são:
- Estratificação, que, além de controlar para o confundimento, pode
revelar modificação de efeito (“interação”), ou seja, uma
magnitude diferente da associação entre preditor e desfecho em
níveis diferentes de uma terceira variável. - Ajuste, que permite que o impacto de muitas variáveis preditoras