Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1

  1. Ao conduzir um ensaio clínico, se um número significativo de
    participantes não aderir à intervenção ou for perdido no seguimento,
    os resultados provavelmente sofrerão de baixo poder estatístico, viés e
    dificuldade para interpretação.

  2. O monitoramento interino de dados durante o estudo, por um comitê
    independente de monitoramento de dados e da segurança (data
    and safety monitoring board [DSMB]), é necessário para assegurar a
    qualidade do estudo e para decidir se o ensaio clínico deve ser
    interrompido precocemente devido a evidências de dano, benefício
    ou futilidade.

  3. As análises de intenção de tratar beneficiam-se do controle de
    confundimento fornecido pela randomização e devem constituir a
    principal estratégia de análise para avaliar a eficácia. As análises por
    protocolo, abordagens secundárias, fornecem uma estimativa da
    magnitude do efeito nos participantes aderentes (interpretar com
    cautela), constituindo a análise mais conservadora sobre os efeitos
    nocivos do tratamento.

  4. As análises de subgrupos permitem detectar se o efeito do tratamento
    é modificado por outras variáveis; para minimizar erros de
    interpretação, o investigador deve especificar os subgrupos
    antecipadamente, testar a significância estatística das possíveis
    modificações de efeito (interações) e relatar o número de subgrupos
    examinados.

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