Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1
o erro aleatório aumentar a força preditiva de alguns fatores). Pode-se
lidar com o sobreajuste dividindo a coorte em conjuntos de dados para
derivação (em média de 50 a 67% da amostra) e validação, e usar os
dados da coorte de validação para testar a regra derivada a partir da coorte
de derivação. Entretanto, essa estratégia valida a regra apenas em uma
população muito semelhante àquela de onde ela foi derivada (isto é, lida
apenas com a validade interna). Para abordar a validade externa, é
importante avaliar se a regra desempenha bem em populações diferentes
(“validação prospectiva”) (17).

■ ESTUDOS SOBRE O EFEITO DOS RESULTADOS DO TESTE


NAS DECISÕES CLÍNICAS

Um teste pode até ser acurado, mas, se a doença for muito rara, poderá ser
tão raro encontrar um resultado positivo que quase nunca valerá a pena
realizá-lo. Outros testes podem não afetar decisões clínicas porque não
fornecem informações novas além do que já se sabia (p. ex., a partir da
anamnese e do exame físico). Os delineamentos apresentados nesta seção
tratam do rendimento de testes diagnósticos e dos seus efeitos nas
decisões clínicas.^5

Tipos de estudos



  • Estudos sobre rendimento diagnóstico. Os estudos sobre rendimento
    diagnóstico tratam de questões como as seguintes:

    • Quando um teste é solicitado para uma determinada indicação, com
      que frequência ele é anormal?

    • É possível predizer resultados anormais a partir de outras
      informações disponíveis no momento do teste?

    • Em que grupo(s) de pacientes o teste tem o maior ou menor valor?

    • O que acontece com os pacientes com resultados anormais? Os
      benefícios superam os danos?




Os estudos sobre rendimento diagnóstico estimam a proporção de
Free download pdf