Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1
de dados.

■ TABELAS DE DADOS


Todas as bases de dados computadorizadas são compostas por uma ou
mais tabelas onde as linhas correspondem a registros individuais (que
podem representar sujeitos, eventos ou transações), e as colunas
correspondem a campos (“atributos” dos registros). Por exemplo, os
bancos de dados mais simples consistem em uma tabela única onde cada
linha corresponde a um determinado sujeito do estudo e cada coluna
corresponde a um atributo específico do sujeito, como nome, data de
nascimento, sexo e o valor de uma variável preditora ou de desfecho. Em
geral, a primeira coluna corresponde a um número de identificação
único do sujeito (“IDsujeito”). Usar um identificador único para cada
sujeito, sem significado fora do banco de dados, simplifica o processo de
desvincular os dados do estudo de identificadores pessoais, o que torna
mais fácil assegurar a privacidade dos participantes. Caso o banco de
dados contenha tabelas adicionais para dados do exame físico, resultados
de exames laboratoriais ou ligações telefônicas, a primeira coluna de cada
uma dessas tabelas deve ser um identificador único, como IDexame,
IDlab ou IDligacao. O identificador único para uma tabela de dados
também é denominado chave principal da tabela.
A Figura 16.1 mostra uma tabela de dados simplificada para um estudo
de coorte hipotético (inspirado em um estudo real [2]) sobre a associação
entre icterícia neonatal e escore de QI aos cinco anos de idade. Cada linha
da tabela corresponde a um determinado sujeito do estudo, e cada coluna
corresponde a um atributo desse sujeito. A variável preditora dicotômica é
se o indivíduo teve ou não “Icterícia”, e a variável de desfecho contínua é
“QI”, que corresponde ao escore de QI aos cinco anos de idade.
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