Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1

investigador irá querer organizar, classificar, filtrar e ver (“consultar”)
os dados que coletou. Consultas são usadas para monitorar a entrada de
dados, relatar o andamento do estudo e, finalmente, analisar os resultados.
A linguagem-padrão para manipular dados em um banco relacional é
denominada SQL (Structured Query Language, Linguagem de Consulta
Estruturada). Todos os sistemas de bancos de dados relacionais usam uma
ou outra variante de SQL, mas a maioria fornece uma interface gráfica
para a construção de consultas sem a necessidade de aprendizado da
linguagem pelos pesquisadores clínicos.
Uma consulta pode unir dados de duas ou mais tabelas, mostrar apenas
campos selecionados e filtrar os dados para mostrar apenas os registros
que atendem certos critérios. A consulta pode também calcular valores a
partir dos dados brutos das tabelas. A Figura 16.6 mostra o resultado de
uma consulta no banco de dados de icterícia neonatal; foram usados filtros
para incluir apenas os meninos examinados em fevereiro e calculou-se a
idade em meses (a partir da data de nascimento até a data de exame) e o
IMC, a partir do peso e da altura. A consulta também utilizou uma função
sofisticada de busca na tabela para calcular os valores dos percentis na
curva de crescimento para o IMC da criança. Note que os resultados de
uma consulta que une duas tabelas, mostrando apenas alguns campos,
selecionando linhas com base em critérios especiais e calculando certos
valores, ainda se parecem com uma tabela no modo planilha eletrônica.
Um dos princípios do modelo relacional é que operações sobre tabelas
geram resultados semelhantes a tabelas. Os dados da Figura 16.6 são
facilmente exportados para um pacote estatístico. Note que nenhum
identificador pessoal está incluído na consulta.

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