Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1
população) para estudo.

Amostragens não probabilísticas


Em pesquisa clínica, a amostra do estudo é frequentemente composta por
indivíduos que atendem aos critérios de entrada e são de fácil acesso ao
investigador. Por essa razão, recebe o nome de amostragem de
conveniência. Esse tipo de amostragem tem vantagens óbvias em termos
de custo e logística e é uma boa escolha para algumas questões de
pesquisa.
Na amostragem consecutiva, pode-se minimizar o voluntarismo e
outros tipos de viés de seleção, arrolando-se consecutivamente os sujeitos
que atendem os critérios de entrada. Essa abordagem é especialmente
desejável, por exemplo, quando resulta no arrolamento de toda a
população acessível em um período de tempo que seja longo o suficiente
para incluir variações sazonais ou outras mudanças temporais relevantes à
questão de pesquisa.
A validade de se fazer inferências a partir de uma amostra depende do
pressuposto de que, para responder à questão do estudo, ela represente
adequadamente a população acessível. Em amostras de conveniência isso
é meramente uma questão de julgamento.

Amostragens probabilísticas


Às vezes, em especial em estudos descritivos, é necessário fundamentar
cientificamente a generalização dos achados da amostra do estudo para a
população. As amostras probabilísticas, padrão-ouro na garantia da
capacidade de generalização, usam um processo aleatório para assegurar
que cada unidade da população tenha uma probabilidade especificada de
seleção. É uma abordagem científica que fornece uma base rigorosa para
estimar a fidelidade com que fenômenos observados na amostra
representam aqueles da população e para computar significância
estatística e intervalos de confiança. Há várias versões para essa
abordagem.


  • Na amostragem aleatória simples, enumeram-se (listam-se) todas as
    pessoas da população a partir da qual a amostra será sorteada e então
    seleciona-se aleatoriamente um subconjunto. O uso mais comum dessa

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