relatar os efeitos colaterais
quando sabem que estão
tomando o medicamento ativo
para ocultar a alocação
dos grupos de estudo
- Padronização dos métodos de aferição.
- Treinamento e certificação dos observadores.
- Otimização dos instrumentos.
- Automatização de instrumentos.
- Realização de aferições não intrusivas. Às vezes é possível fazer
aferições sem que os sujeitos envolvidos fiquem cientes delas,
eliminando, assim, a possibilidade de os sujeitos conscientemente
enviesarem a medida. Por exemplo, uma avaliação sobre o efeito de se
disponibilizar produtos para higienização das mãos e um cartaz
estimulando a higienização das mãos em um refeitório de um hospital
utilizou observadores que se misturaram com os usuários do refeitório
(6).
- Calibração do instrumento. A acurácia de muitos instrumentos,
especialmente os mecânicos ou elétricos, pode ser aumentada com a
calibração periódica contra um padrão-ouro.
- Cegamento (mascaramento). Essa estratégia clássica não garante a
acurácia total das medidas, mas pode eliminar vieses diferenciais que
afetem um grupo de estudo mais do que outro. Em um ensaio clínico
duplo-cego, o observador e o sujeito não sabem se o paciente recebeu o
remédio ou o placebo, assegurando graus equivalentes de acurácia na
medida de desfecho dos dois grupos.
Como citado em relação à precisão, a ênfase a ser dada a cada uma
dessas sete estratégias fica a cargo do investigador. Os aspectos que
fazem parte dessa análise incluem o potencial impacto da inacurácia sobre
as conclusões do estudo e a factibilidade e o custo da estratégia. As
primeiras duas estratégias (padronização e treinamento) devem ser sempre
usadas; a calibração é necessária para todo instrumento que pode variar
com o tempo; o cegamento é essencial quando factível.
■ VALIDADE
A validade se assemelha à acurácia, mas gostamos de vê-la como
adicionando uma dimensão qualitativa à avaliação de até que ponto uma