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À noite, a energia não cai: os bares
organizam shows que fazem lotar
as areias.
No meio dessa festança em Ken -
dwa, eu já sentia falta da calmaria
de Nungwi. O remédio foi dar al-
guns passos até a ponta da praia,
ponto silencioso que, apesar da pro-
ximidade, parece ainda não desco-
berto pela galera.ZANZIBAR AUTÊNTICA
Em matéria de atração turística,
ninguém deixa de dar uma volta
na Stone Town (Cidade de Pedra),
a cidade antiga de Zanzibar. O no-
me é bem mais poético e romântico
do que apresenta esse centro urba-
no: embora faça parte da lista de
Patrimônios Culturais da Unesco,
não está entre os mais bem cuidadosda categoria.
Contudo, acumula uma história
cativante. As vielas por onde é fácil
se perder levam a construções dos
séculos 18 e 19 que foram teste-
munhas do tempo em que Zanzibar
era uma importante rota comercial.
Da época como base de merca-
dores árabes, Zanzibar ainda pre-
serva o êxito na produção de espe-
ciarias. Por isso, um tour interes-
sante é o que leva para conhecer as
plantações. Fui apresentada à cur-
cuma, à folha da canela, às pimentas
verdes, vermelhas, pretas e brancas,
e a todos os seus efeitos curativos.
Jamil, o guia, me garantiu que basta
encostar o gengibre na testa para
curar a dor de cabeça, e que, para
tratar dor de dente, o negócio é
mascar um trevo de quatro folhas.
Dali, eu iria direto para o aero-
porto. Avistei do carro, pela última
vez, o mar azul-claro de Zanzibar.
E, vidrada na paisagem, disparei
uma vez mais:“uau! Isso é tão im-
pressionante!”.A bela ilha Mnemba é
restrita aos hóspedes
da &Beyond: quem
não fica no hotel
pode chegar lá perto
de barco e mergulhar
com snorkelA repórter viajou a convite da South African Airways,
com apoio da Coastal Aviation e da Travel AceDIVULGAÇÃOIntegrante da tribo
masai passeia entre o
agito da praia Kendwa