Viaje Mais - Edição 189 (2017-02)

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dança de bonecos.

Entre as casas enxaimel, vez ou

outra, abrem-se pátios adoráveis,

como a Praça Tiergärtener, que é

tão bonita que, na falta de mesas,

as pessoas sentam-se no chão mes-

mo, com o canecão de meio litro

de cerveja nas mãos, para conversar

e curtir o cenário.

Há ótimos museus para visitar

também, como o Germanisches

Nationalmuseum, um dos mais im-

portantes da Alemanha; além da

casa onde viveu o pintor alemão

Albrecht Dürer, com um bom acer-

vo de obras do artista; e o Museu

de Documentação Nazista, com

fotos e objetos usados pelos mem-

bros do partido. Este último, po-

rém, fica fora do centro histórico.

Um ponto forte são os restau-

rantes de comida típica cuja espe-

cialidade máxima é a bratwurst, a

salsicha local, muito melhor do que

a nossa, produzida com carne de

verdade, e que combina muito bem

diariamente salsichas para um ba-

talhão de turistas. Mas não é bom

chegar muito tarde para jantar, pois

os restaurantes em Nuremberg en-

cerram a cozinha às 22h30, e já es-

tão de portas fechadas às 23h.

Quem curte tomar umas e outras

até mais tarde precisa ir aos bares

com autorização para vender be-

bidas na madrugada, com isola-

mento acústico para o sossego da

vizinhança. À noite, iluminada pe-

los velhos postes de fiação elétrica

subterrânea, Nuremberg é silêncio

e fica ainda mais charmosa com seu

bárbaro astral medieval.

com a Rotbier, uma cerveja de co-

loração avermelhada e sabor forte.

Há muitos lugares para provar essas

delícias regionais, como o Heilig

Geist Spital, um restaurante divino

instalado onde funcionava um hos-

pital medieval de 1486; ou o clás-

sico Bratwurst Röslein, que produz

A Igreja de Nossa Senhora

A casa-museu do pintor Albrecht Dürer

Vitral original da igreja

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