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Banco Central do Brasil

Revista Isto É Dinheiro/Nacional - Moeda Forte
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Autor: Hugo Cilo

Uma erva danada de boa

A flexibilização do uso dos princípios ativos da Cannabis
sativa, a popular maconha, para fins medicinais abre um
imenso novo mercado no País e seduz companhias
estrangeiras. Uma delas é a californiana MoonLion
CannaScience, que acaba de lançar uma linha à base
de Canabidiol (CBD) para o Brasil, a MoonLion Hemp. A
empresa recebeu investimento de apenas R$ 1,3
milhão, mas as projeções de faturamento são muito
superiores. Pelos cálculos do CEO, Leandro Moraes
Pasztor, as vendas neste ano devem superar R$ 12
milhões no mercado brasileiro. “Estamos só no começo
de uma longa jornada fascinante”, afirmou. A euforia do
executivo se sustenta também nas negociações que
mantém com um grande laboratório brasileiro. O acordo
prevê a produção do remédio no Brasil, algo que vai
baratear a matéria-prima, hoje 100% dependente da
importação. Já são mais de 600 médicos cadastrados e
que podem prescrever o medicamento para os seus
pacientes. “O mercado brasileiro tem muito potencial
para crescer neste segmento do Canabidiol”, disse. Pelo
menos para os negócios, não há dúvidas de que essa
erva é danada de boa.

A força do plástico verde

A Activas, uma das maiores distribuidoras de plásticos
do Brasil, com receita de R$ 700 milhões no ano
passado, fechou parceria com a americana Earth
Renewable Technologies (ERT) para oferecer no País
matérias-primas ou resinas biodegradáveis. A Activas
terá a exclusividade no Brasil de distribuição de
plásticos da ERT, feitos 100% a partir de fontes
renováveis. A empresa está construindo fábrica de
biopolímeros em Curitiba, com investimento de R$ 27
milhões. Segundo o CEO da Activas, Laércio
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