Banco Central do Brasil
O Estado de S. Paulo/Nacional - Economia
sábado, 13 de fevereiro de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas
folha com uma nova CPMF ou dar o pontapé inicial
numa reforma que reduza os privilégios dos mais ricos
para beneficiar os mais pobres. Na semana passada, o
mercado financeiro tremeu com ruídos sobre aumento
da tributação dos bancos.
Os tributaristas que acompanham no detalhe a
tramitação da reforma já fizeram até uma listinha das
perguntas sem respostas depois do acordo que
manteve o funcionamento da comissão mista de
reforma, sob o comando do senador tucano Roberto
Rocha (MA) e relatoria do deputado Aguinaldo Ribeiro
(PB).
É certo que Ribeiro não vai querer apresentar agora o
seu relatório para a votação do parecer só em outubro e
muito menos deixar que o texto comece a tramitação
pelo Senado. Da Câmara ou Senado, o texto terá que
seguir.
Na lista: indefinição dos próximos passos da tramitação;
incógnita se Aguinaldo vai mesmo apresentar o
relatório; ressurreição da PEC 110 e suas marcantes
diferenças com a PEC 45; a nova CPMF, que pode vir
tanto para bancar aumento de gastos como para reduzir
a tributação da folha de salários; a PEC 128 de reforma
que corre por fora; a CBS, que é a preferida Guedes,
mas tem aumento da carga tributária; e o
"esquecimento" da ideia da tributação de dividendos.
Por enquanto, a reforma tributária vive uma baita crise
de identidade.
Tributaristas já têm lista de perguntas sem respostas
sobre reforma em tramitação
Assuntos e Palavras-Chave: Cenário Político-
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