E, ao mesmo tempo que minhas palavras afastam-se, o Verbo
ressoa e instala-se em seu Templo.
...Silêncio...
E aí, quando tudo desaparece, aparece-lhe o íntimo da Vida... a
Água de Vida eterna... que o sacia para sempre.
...Silêncio...
E aí... eu não o deixo. Eu não o deixarei nunca mais, no
silêncio ou em palavras. Eu estou aí... porque você está aí.
...Silêncio...
Filho da Lei de Um, eu honro a sua chama e a Vida.
Eu me retiro e permaneço em você, abolindo toda distância.
Cabe a você alegrar-se com nossa Presença no tempo que você
estima exato em seu tempo. Fique aí, o tempo que precisar,
para ser saciado e não mais ter sede. Tome todo o tempo que é
necessário para sua Eternidade.
Eu paro as minhas palavras e não a minha Presença, e decida,
por si mesmo, o momento em que a sede está estancada. Até
breve, nas palavras.