Permita-se ser Alegria, porque Ele é Alegria, e permita-me ser
você. E permita, também, ao Coro dos Anjos ser o testemunho,
não mais das núpcias, mas da aliança mística na qual tudo está
consumado e na qual tudo é celebrado, o que lhe dá a esquecer-
se, sem dor nem remorso, o que pertence à história, o que
pertence ao que está morto no espírito e na verdade. Porque
não há outro modo de estar vivo do que não mais estar morto
no espírito e na verdade.
...Silêncio...
E descubra, assim, o sorriso eterno que floresce nos lábios de
seu Espírito. Filho do Um, eis o que você é. No Fogo do
coração elevado, emana de você a bondade e a Verdade, sem
mesmo nela pensar, sem mesmo querer, sem mesmo supor.
Simplesmente, deixando ser e deixando florescer o que eclode
de seu Templo.
E aí, no sorriso da Eternidade, o Coro dos Anjos leva-o a outra
oitava da mesma Verdade, na qual toda forma desaparece, na
qual existe apenas o Amor no estado puro, independente de
você, independente de nós e independente de tudo.
E reconheça-se no que se vive, aqui e agora. E reconheça-se, e
para sempre. Então, eu o repito, escute e ouça a esfera do
Silêncio, aquela que o conduz à fonte do Amor e à fonte da
Luz, aí, onde nenhuma forma pode residir, mas onde toda
forma nasce.
E aí, no ritmo da Vida, no inspirar e expirar da Criação, você
se reencontra no ponto de equilíbrio, aquele da Paz eterna,