qual você está, cada coisa tem sua imagem, cada coisa, cada
princípio existe em seu oposto, é a lei inevitável desse mundo
que você nomeia yin/yang , que você nomeia bem/mal, que
você nomeia macho/fêmea, que você nomeia ação/reação,
qualquer que seja o modo pelo qual você nomeia isso faz
apenas traduzir a necessidade de identificar-se e, portanto, de
orientar-se.
Há afinidade, há ressonância, há evidência, mas não fica aí.
Chega até a Transparência na qual, mesmo a origem e a
linhagem, mesmo que se revelem de modo abrupto, verídico e
total, são apenas suportes. Eles estão aí, esses suportes, para
permitir-lhe transcender e superar o conjunto desses elementos,
o conjunto dessas linhagens, porque a Unidade, o Absoluto, a
Presença Final são estabilizados e recentrados pelas linhagens e
as origens.
Assim, portanto, eu o convido a olhar de onde vem a
necessidade de identificação e de enquadramento, não em seu
histórico nem mesmo em sua origem, embora ela ali contribua,
eu o convido a superar isso. Eu o convido, portanto, a superar
o quadro e a referência, dar o salto no Desconhecido, dar o
salto onde os marcadores não podem mais subsistir e onde a
noção de quadro nada mais quer dizer. Porque o quadro é
específico desse mundo, e a evolução da Vida e não sua
evolução, porque você é perfeito, mas a revelação da Vida pelas
esferas criadoras dá a você a oportunidade de viver e de
percorrer o que você tem vontade, o que você deseja.