Aero Magazine - Edição 321 (2021-02)

(Antfer) #1

AFedExanunciouquevairetirar
seusDC-10deserviçoaté2023.
A empresa de logística é a maior
operadora global do clássico trijato.
Ao todo, são 17 modelos em serviço
na versão modernizada MD-10. Com
a aposentadoria dos MD-10, a FedEx
encerrará um ciclo de 40 anos de uso
dos versáteis trimotores da McDonnell
Douglas. A despedida começará ainda
neste ano, com a aposentadoria de sete


aviões, enquanto os outros dez serão
gradualmente retirados de serviço até
meados de 2023. Atualmente, a FedEx
conta com 13 aeronaves MD10-30 e
quatro MD-10-10, com idade média
de 40 anos. Apesar da alta demanda de
cargas por conta da pandemia, manter
estes trijatos em operação significa arcar
com custos elevados para a companhia,
associados em especial ao alto consumo
combustível.

PRIMEIRO VOO


O novo caça F-15EX completou o seu
primeiro voo, iniciando uma breve
campanha de ensaios, que deverá
comprovar as alterações de projeto e
o atendimento aos requisitos básicos
do programa. O voo inaugural teve
duração de 90 minutos, com o caça
decolando do aeroporto internacional
St. Louis Lambert, nos arredores de
Saint Louis, no estado do Missouri,
nos Estados Unidos, onde estão
as instalações da Boeing dedicada
ao programa F-15EX. O início dos
voos deverá permitir a entrega
antecipada das duas primeiras
unidades para a Força Aérea dos
Estados Unidos (USAF, na sigla em
inglês) no primeiro trimestre de



  1. O F-15EX incorpora novas
    tecnologias, como novo controle de
    voo fly-by-wire, uma nova cabine
    digital, um radar AESA de última
    geração e o recém-lançado ADCP-
    II (computador de missão mais
    rápido do mundo). Em julho do
    ano passado a USAF assinou com


a Boeing um contrato para construir
o primeiro de oito caças F-15EX, com
um pedido que poderá chegar aos 144
aviões ao longo dos próximos anos.
O F-15EX ainda poderá ampliar o
desenvolvimento de novas variantes
do F-15, mantendo a aeronaves em
combate por mais duas décadas.

A330 PARA A FAB?
O presidente Jair Bolsonaro
confirmou a possibilidade
de a Força Aérea Brasileira
adquirir dois aviões da Airbus,
possivelmente os A330. Ainda
que não tenha apresentado o
projeto ou mesmo detalhado
as condições de um eventual
acordo, se será diretamente
com o fabricante europeu
ou com alguma força aérea
disposta a se desfazer de parte
da frota, o assunto despertou
interesse. O orçamento para
o negócio, na ordem de
500 milhões de reais citado
pelo presidente brasileiro,
seria oriundo de acordos de
leniência da Lava Jato. Sobre
a origem dos aviões, existe a
opção de compra dos A
MRTT, a versão tanque e
de transporte dos A330-
200, diretamente da Airbus.
Atualmente, o fabricante
europeu conta com pedidos
firmes para 61 aviões do tipo,
com 46 unidades já em serviço.
Outra opção é a compra de
versões puramente cargueiras
do A330, disponíveis no
mercado de usados e que
podem atender à demanda
exclusiva de transporte
logístico. Uma das vantagens
do A330F é seu menor custo
de aquisição, mesmo novo de
fábrica, quando comparado
aos A330 MRTT, destinados a
missões militares.

DC-10 DEIXARÁ SAUDADES

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