Aero Magazine - Edição 321 (2021-02)

(Antfer) #1

NA REDE


14 |^ MAGAZINE^321

EXPOSIÇÃO


CANCELADA
A pandemiafezmaisumavítima.Destavez,foia maiorfeirade
helicópterosdomundo.A organizadoraHelicopterAssociation
International(HAI)decidiucancelara Heli-Expo2021,que
estavamarcadapara 22 a 25demarço,emNovaOrleans.

SAI
MICHAEL
KLEIN...
Confirmando
os rumores que
circulavam no mercado desde
2020, o empresário Michael Klein,
herdeiro da rede Casas Bahia,
desfez-se de seu táxi-aéreo. Ele
vendeu parte dos ativos da empresa
para o grupo goiano Voar Aviation.
Além do registro sob o RBAC 135,
teriam entrado no negócio dois
monoturboélices PC-12 e três jatos
Citation, da Cessna. Klein continua
sob o comando da Icon Aviation, ex-
dona da Icon Táxi Aéreo, e mantém
serviços como FBO e handling,
administração de aeronaves e
compra e venda.

...ENTRA
MARCOS AMARO
Em movimento contrário,
quem anunciou o início
das operações no mercado
de aviação de negócios é o
HPSUHViULR0DUFRV$PDUR¿OKRGH
Rolim Amaro. Fundador e chairman
da Amaro Aviation, ele pretende
atuar nos mercados de propriedade
compartilhada, gerenciamento
de aeronaves e, em um segundo
momento, táxi-aéreo. A empresa
nasce de uma parceria com a C-Fly
Aviation, do comandante Francisco
Lyra, que também opera em
Guarulhos o Gat GRU, um terminal
executivo com acesso independente,
serviços de despacho e desembaraço,
sala VIP e hangaragem ao ar livre, e
é um dos fundadores do São Paulo
Catarina Aeroporto Executivo, em
São Roque. A Amaro Aviation,
que anunciou como seu CEO
outro comandante, Davi Barioni,
fundador da Gol e ex-presidente da
TAM, já tem sob sua gestão a maior
frota de jatos Gulfstream do Brasil.
As primeiras aeronaves oferecidas
no modelo de propriedade
compartilhada serão o jato PC-
e o turbo-hélice PC-12, ambos da
Pilatus.

A Bombardiersetornou
oficialmente um fabricante
totalmente dedicado à aviação
após concluir a venda da
unidade de transporte ferroviário
para a Alstom. A negociação
recebeu todas as aprovações
das autoridades do Canadá e da
França no final de 2020. Além de
receber uma receita líquida de
3,6 bilhões de dólares, incluindo
600 milhões de dólares em ações
da Alstom, o negócio permitirá
à Bombardier focar na sua
única atividade atual, o setor de
aviação de negócios e serviços
aeronáuticos. A empresa ainda
mantém uma participação na
linha de produção do Airbus
A220, assim como na montagem
de estruturas básicas do CRJ,
o jato regional atualmente

pertencentea Mitsubishi
Heavy Industries. Atualmente a
Bombardier focou seus negócios
na família de jatos de negócios
Challenger, Global e Learjet,
este último com desempenho
de vendas aquém do de seus
irmãos maiores. Durante os três
primeiros trimestres do último
ano, a Bombardier entregou 70
jatos de negócios, 20 a menos
do que no mesmo período de


  1. Contudo, o desempenho
    de vendas do Global 7500, seu
    maior avião, aproximava-se de
    uma entrega por mês. O avião de
    cabine larga e ultralongo alcance
    se tornou um divisor de águas
    no segmento, forçando seus
    principais rivais a desenvolverem
    produtos atualizados e capazes
    de concorrer com o modelo.


BOMBARDIER: SÓ AVIAÇÃO!


NEGÓCIOS
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