Aero Magazine - Edição 321 (2021-02)

MAGAZINE 321 | (^67)
concedidos pelos governos).
Estenda isso para bares,
restaurantes, pousadas, estabe-
lecimentos comerciais dos mais
diversos que dependam de turistas
a negócios/lazer/visitando amigos
e parentes/intercâmbios acadê-
micos e culturais/etc. O efeito
multiplicador/facilitador/provedor
da aviação comercial sobre todos
estes setores (e centenas de outros
mais) no que tange à possibilidade
de acesso (o passageiro/cliente ir
e vir), à capacidade de produção
(matérias-primas/peças/produtos
acabados/cargas diversas irem e
virem), à continuidade da pres-
tação de serviços (logística aérea
e antes/depois a terrestre e, em
alguns casos, a aquaviária) e à ma-
nutenção de empregos, pagamento
de impostos, geração de receitas/
lucros etc. é – para dizer o míni-
mo – um efeito multiplicador/
facilitador/provedor absurdo em
volume, amplitude, capilaridade e
essencialidade. Corte o transporte
aéreo e, cedo ou tarde, a extensa
maioria desses setores vai experi-
mentar privações vultosas e, não
raras vezes, pode colapsar. E foi
exatamente o que vimos acontecer
(e que ainda pode continuar por
algum tempo).
CENÁRIO ANTEVISTO
Mas, então, o que precisamos
fazer? Acredito que urge desafiar-
mos o pensamento comum, urge
questionarmos e colocarmos em
xeque tudo o que parece óbvio,
urge pensarmos muito além
do “fora da caixa”, passando a
FALTOU ESTRATÉGIA PARA
LIDAR COM UMA PANDEMIA
QUE ESTAVA DESCRITA
HAVIA DEZ ANOS