Aero Magazine - Edição 321 (2021-02)

MAGAZINE 321 | (^71)
3) avaliar os potenciais impactos
desta animosidade nas áreas de
imigração e alfândega em um
aeroporto;
4) estimar (e, depois, atuar para
reverter) possíveis quedas
de receita devido a “boicotes
temporários” a cidadãos ou
mesmo produtos de certos países
à venda em um Duty Free; fora
outros casos.
Como empresas aéreas,
aeroportos e autoridades de
fiscalização e controle de fron-
teiras podem lidar com um novo
ambiente repleto de tensões e
antagonismos sem causar ainda
mais estresse aos passageiros, sem
impactar negativamente nas rela-
ções interpessoais dos profissio-
nais envolvidos, sem comprome-
ter tanto a safety como a security
e sem afetar também mais as
receitas dos seus negócios?
Fico por aqui na certeza de
que ainda que não tenhamos
respostas rápidas e precisas para
essas tantas perguntas, e ainda
que cada pergunta abra um
imenso leque de considerações
(além de outras tantas pergun-
tas adicionais), os principais
stakeholders da aviação mundial
precisam se debruçar em estudos,
análises, novos conceitos e novas
práticas de como atuar no mundo
diferente que o SARS-CoV-2 está
nos apontando.
Respicio A. Espirito Santo Jr. é
professor de Transporte Aéreo na
Escola Politécnica da Universidade
Federal do Rio de Janeiro