Denise Rothenburg - Brasília-DF
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021
Cenário Político-Econômico - ColunistasClique aqui para abrir a imagemAutor: por Denise Rothenburg »
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Um teste para Rodrigo Pacheco
A falta de vacinas e o risco de colapso nos serviços de
saúde de várias cidades brasileiras servem de
combustível, nesta semana, para a instalação da CPI da
Covid, que o governo deseja evitar. "Temos 31
assinaturas, podendo chegar a 32 e, até agora, não
houve retirada das assinaturas. CPI, como o presidente
da Casa bem sabe, é direito constitucional da minoria",
afirma o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Nesse cenário, avisam outros senadores, o presidente
da Casa não tem saída a não ser instalar o colegiado,
ainda que os líderes do governo já tenham alertado que
isso pode contaminar o ambiente de votações das
reformas. Esse será um dos problemas do governo
nesta curta semana que tem pela frente, ainda, as
discussões do auxílio emergencial e do preço dos
combustíveis.
A granada de Guedes
A impressão dos congressistas é de que o ministro da
Economia, Paulo Guedes, aproveita a necessidade do
auxílio emergencial para obter o gatilho de redução de
salários de servidores, com o objetivo de amenizar os
problemas fiscais. Ninguém esquece que, naquela
reunião de 22 junho de 2020, ele tratou a suspensão
dos reajustes salariais como a "granada no bolso do
inimigo".Hora da "entrega"Se o governo quiser aprovar a possibilidade de
promover alguma redução salarial atrelada ao auxílio
emergencial terá de acionar o rolo compressor da base
aliada no Parlamento. O "botão vermelho" ou o
"protocolo da crise", a forma como Guedes se refere
aos dispositivos que podem levar à redução de salários,
sofrem resistência entre os políticos.Por falar em "entregas"...Depois do feriado de carnaval na praia, o presidente Jair
Bolsonaro volta ao trabalho com um leque de problemas
sobre a mesa. Da falta de vacinas ao preço dos
combustíveis nas alturas. E com praticamente 10 meses
para mostrar serviço antes de aberta a temporada
eleitoral.... a ampulheta virouA avaliação geral é de que o quadro eleitoral ainda é
incerto. No Planalto e fora dele, só se tem a certeza de
que, a preços de hoje, o presidente Jair Bolsonaro tem a
vantagem, e a oposição ainda não tem "aquele nome"
para derrotá-lo. Porém, é preciso controlar a pandemia,
com o fornecimento de vacinas, e recuperar empregos.
O governo está atrasado nas duas frentes, e o tempo é
curto.CURTIDASSoma que diminui I/ A ideia da deputada Bia Kicis de, se