qualquer sombra à nossa filiação e à nossa Eternidade. Então,
o que temer? Se não é, é claro, o sofrimento efêmero e o
excesso do que pode subir, de sua história e de sua pessoa.
Lembrem-se, naqueles momentos, de que nós estamos em
vocês, como ao seu redor, e de que nós somos vocês, e de que
vocês vão, em breve, se já não é o caso, compreender e viver,
sobretudo, o que nós já lhes dizemos há muito tempo: há
apenas Um, há apenas o Amor. Todo o resto é apenas
passageiro e dissipa-se na Luz do Amor.
Em toda circunstância e em toda ocasião, tudo o que
acontece, em vocês, sobre a Terra, concorre para a mesma
Verdade que se instala, agora, doravante, sem ter necessidade
de procurar o que quer que seja mais, em um futuro ou
alhures. Voltar a tornar-se como a criança é indispensável
neste período precedente ao meu Apelo. Como disse Irmão K,
vocês descobrem, através disso, qualquer que seja a coloração
do que se desenrola em suas vidas, essa maturidade, essa
estabilidade e essa Responsabilidade.
Vocês constatam que o que os fazia reagir antes pode ser ou
amplificado ou, então, ter desaparecido, completamente, mas
que isso não faz, em definitivo, qualquer diferença, exceto no
instante. A partir do instante em que vocês permanecem no
instante que se segue, esse instante passado que os
desequilibrou está aí apenas para mostrar-lhes, ainda mais
precisamente, o momento em que há equilíbrio, em que há
Paz. Assim se adquire a maturidade, assim se adquire a
Responsabilidade, assim como a Autonomia de si mesmo em
sua relação ao outro, em sua relação ao seu coração e em sua
relação ao Um.