(20190200-PT) Exame Informática 284

(NONE2021) #1
22

OS IMPLANTES


ESPINHAIS


No polo da Universidade da Califórnia em
San Diego, a principal novidade junta im-
pressoras 3D, tecidos vivos, implantes para
a espinhal medula e a reabilitação motora
de ratinhos. Num artigo publicado na re-
vista Nature Medicine, os investigadores
da universidade americana revelaram que
conseguiram produzir, em menos de dois
segundos, estruturas tridimensionais com
impressoras 3D, que funcionam como novo
lar para células vivas proliferarem e gera-
rem um implante. A solução já foi testada
com ratinhos de laboratório que tinham
sido sujeitos a lesões da medula espinhal.
De acordo com o artigo científico, os rati-
nhos conseguiram recuperar o controlo dos
membros depois de receberem os implantes.
Os mentores do projeto acreditam que uma
solução similar poderá vir a revelar-se igual-
mente válida para humanos que sofreram de
lesões na medula que os impossibilitam de
andar ou de mover os membros superiores.
Os implantes produzidos com um hidrogel
conhecido por polietileno glicol-gelatina
metacrilato têm um orifício interno, que é
colocado no centro do implante, e que per-
mite separar a denominada “matéria bran-
ca” da medula espinhal dos restantes nervos,
classificados como “matéria cinzenta”, que
deverão ocupar os múltiplos orifícios de 200
micrómetros que se encontram à volta do
espaço dedicados à matéria branca. H.S.

O DRONE COM


PÉS DE PÁSSARO


Drones há muitos – mas não como o da Passarine. O modelo desenvolvido
pela startup sulafricana não tem rodas, mas promete aterrar e descolar
como qualquer outro drone de asa fixa – mesmo nos espaços mais exíguos.
O veículo voador da Passarine foi desenhado para receber motores sobre
as asas, o que tem benefícios em termos aerodinâmicos, porque aumenta a
quantidade de ar puxado para debaixo do drone e facilita a descolagem e a
sustentação durante o voo. Os motores colocados sobre as asas correspon-
dem apenas a parte da inovação prometida pelo novo design. Os drones da
Passarine estão equipados com uns “pés” que funcionam como molas que
projetam os veículos rumo aos céus quando chega a hora da descolagem.
Dado este primeiro salto, o drone apenas terá de pôr em ação os motores
para ganhar a força necessária para a descolagem – sem ter de ganhar o
balanço que só é possível em pistas de maior extensão. Os mentores da
Passarine acreditam que assim conseguem dar a um drone de asa fixa a
capacidade de descolagem e aterragem em espaços exíguos que costuma
ser exclusiva dos drones que voam com rotores. O que pode ser um fator
importante para quem pretende entrar no segmento dos drones que fazem
a distribuição de objetos e encomendas. H.S.

PORQUE
A tecnologia de
produção já está
preparada e os
processadores
estão na
fase final de
desenvolvimento

PORQUE
A LG já nos habituou
a ideias inovadoras
e não quer ficar para
trás no ano em que vão
surgir ecrãs com vários
formatos, incluindo
dobráveis

PORQUE
Numa altura em
que a Netflix tenta
não perder quota para
a concorrência da Apple
e Amazon, seria um risco
bloquear a partilha
de contas

PORQUE
Rumores indicam que a
Apple vai abandonar a Intel
nos novos Mac Pro a lançar
este ano. Mas não faz
sentido começar onde é mais
difícil otimizar o software
para uma nova arquitetura

AMD RYZEN DE 7
NANÓMETROS EM 2019

LG G8 VAI TER ECRÃ
EXTRA AMOVÍVEL

NETFLIX BLOQUEIA
PARTILHA DE CONTAS

MAC PRO
COM CPU APPLE

84 % 62 % 45 % 15 %


VER MAIS À FRENTE


O drone da Passerine
foi desenhado
para poder fazer
descolagens em
espaços exíguos
Free download pdf