para o que é belo, para o que é verdadeiro, para o que é
simples, e para o que jamais poderá morrer ou ser
modificado: o que vocês são, além de toda forma e mesmo de
toda consciência, seja ela a mais pura, seja ela a mais perfeita.
O Amor é vosso salvo-conduto, levando- vos a amar sem
distinção, sem fazer separação, não porque vocês o terão
escolhido mas porque isso será a própria Evidência, e vocês
constatarão, se isso já não foi feito, que vocês então não
poderão mais privilegiar uma dada intensidade de Amor em
relação aos laços existentes em meio a este mundo, mas que
esse Amor será igual para cada Presença, para cada animal,
para cada vegetal, para cada inimigo da Luz que ainda não se
reconheceu, colocando fim assim a toda veleidade de
julgamento, a toda veleidade de separação, a toda veleidade
de reivindicação pessoal, em qualquer domínio que seja. É
por isso que esse Coração é a evidência mesmo, que hoje
pede apenas para estar plenamente presente, em cada um de
vocês.
Há muito tempo, os Anciãos, e outros, vos falaram de um
certo número de princípios. Quaisquer que sejam os nomes
que eles vos apresentaram em função de sua cultura e de sua
experiência, hoje isso é ainda mais simples visto que vossa
consciência, mesmo se vocês ainda não o sabem e não o
vivem, reencontra, mesmo em meio a este mundo, sua
liberdade inicial e primeira. Mas para isso vos é necessário
cessar, de uma maneira ou de outra, de serem cativados pela
tela do mundo, pela tela de vossas relações, pela tela de
vossas experiências. É necessário ir além de todas as
experiências que vos permitiram aproximarem-se disso, para
serem isso. O que não quer dizer colocar fim a toda