(20201100-PT) Exame Informática 305

(NONE2021) #1
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SEGURANÇA


A TODA A PROVA


Mais do que segurar empresas, do ponto de vista da cibersegurança,
a Innovarisk afirma-se como consultora em segurança.
Ajudar as empresas a preservar a segurança informática é o seu lema.

O que é que uma empresa como a
Innovarisk pode fazer pela segurança
cibernética?
A Innovarisk posiciona-se como es-
pecialista em segurança cibernética,
não só do ponto de vista da venda
de apólices de seguro, mas também
na prevenção e aconselhamento.
Diversos estudos indicam que 9 em
cada 10 empresas já tiveram uma
quebra de segurança, embora algu-
mas nem saibam, pelo que se torna
fundamental, não só, ter alguém que
aconselhe uma boa apólice de segu-
ro, com coberturas à medida, mas
igualmente alguém que, aconselhe
regras de segurança básicas.
Não queremos ter de fazer o cliente
passar por incidentes que pudes-
sem ser evitados, mesmo não tendo uma apólice. Por
isso, o nosso processo de venda passa muito por fazer
consultoria em segurança, referindo critérios mínimos
de segurança, como ter uma firewall, um antivírus e
sistemas que tenham assistência dos fabricantes.


Quais os vossos produtos/serviços mais solicitados nesta
matéria?
No nosso caso o serviço acaba por estar incluído no pro-
duto, algo fundamental para quem contrata uma apólice
de cibersegurança. A nossa apólice de cibersegurança,
chamada CyberClear acaba por ser uma apólice que
tenta responder a todos os incidentes e preocupações
do cliente. O aspeto que consideramos mais importante
é o serviço de resposta a um incidente, algo incluído na
apólice, um serviço em língua portuguesa, prestado por
uma empresa portuguesa e disponível 24/7. O cliente
valoriza muito o serviço, porque quando acontece algo
gostamos sempre de ter alguém para falar, que nos re-
solva o problema. Seja um problema complexo ou um
simples reiniciar de um computador.
Outras mais-valias, passam por coberturas robustas
para danos causados aos clientes do nosso segurado e
até danos ao próprio segurado. É muito importante, a
cobertura de perda de lucros. Imaginemos o cenário de
uma empresa industrial que está impedida de laborar por
ter os seus sistemas comprometidos, ou uma empresa que


tem o seu website em baixo, onde
costuma fazer a maioria das suas
vendas. Estas, terão, certamente
perdas avultadas.
A parte da tentativa de extorsão ci-
bernética também foi alvo da nos-
sa atenção. Não podendo ser pago
qualquer resgate em Portugal, fo-
camo-nos no serviço/consultoria.
Por fim, e falando de coberturas
importantes, temos a de Phishing/
Crime/Roubo de Identidade, ima-
ginando o cenário de alguém se
fazer passar pelo departamento
de contabilidade e nos pedir para
transferir para uma conta diferen-
te, apoderando-se desses fundos,
um crime que se tem intensificado
e aperfeiçoado nos últimos anos.

Em que setores de atividade empresarial considera cada
vez mais fundamental a intervenção de cyber seguros?
Todos os setores de atividade estão expostos a um ataque
cibernético, mas quais os que seriam mais afetados? O
segredo é pensar assim: quais perderiam mais se não
pudessem laborar? Ou se perdessem dados críticos de
terceiros? Provavelmente quem está mais dependente
do sistema informático. Neste caso todo o setor indus-
trial, empresas que tenham muita venda online e setor
médico, onde a perda/roubo de informação pode causar
enormes prejuízos.

As empresas nacionais já estão suficientemente conscien-
tes do impacto (financeiro, reputação...) que um crime
cibernético pode causar? O que falta fazer?
Há dois anos diria que não. Hoje em dia diria que, muitas
delas já estão conscientes desse impacto. Infelizmente,
pelas piores razões: ou porque já sofreram um ataque
informático, ou sabem de alguém que sofreu. Ainda não
estamos no ponto que deveríamos estar, mas diria que
estamos a caminhar num sentido em que a segurança
informática não é apenas mais um gasto. Continua a ser
importante consciencializar as pessoas e os decisores
nas empresas, mas diria que todos temos feito um bom
trabalho nessa parte, com artigos e exemplos reais di-
vulgados pela comunicação social.

Ricardo Pereira, Innovarisk Underwriting

CONTEÚDO PROMOCIONAL
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