PC Guia - Edição 260 (2017-09)

78 / PCGUIA

HISENSE

ROCK 30

No ultra-competitivo mercado

nacional de smartphones

as marcas mais pequenas

acabam por ficar apenas com

algumas migalhas, sendo que

a conquista de clientes que

ainda não optaram pelas marcas

mais conhecidas é um trabalho

hercúleo. É assim que a Hisense,

uma marca chinesa que tem

dezenas de produtos no seu

portfólio (TV, frigoríficos e AC,

por exemplo), se apresenta ao

“jogo”, em Portugal. E lá está: é

um bom telefone que temos nas

mãos, mas duvidamos que vá

ter sucesso. Desde logo porque

o preço, tendo em conta as ca-

racterísticas e os resultados nos

nossos testes de desempenho,

está um pouco elevado - menos

uns 50 euros seria o ideal.

O grande argumento do Rock

30 está no seu aspecto de

“todo-o-terreno”: um chassis

que aparenta ser bastante

resistente, com apontamentos

reforçados a metal, borracha

(pelo menos parece, em cima

e em baixo) e uma traseira cujo

padrão lembra fibra de carbono.

O C30 é um pouco bulky, mas

tem um bom toque

e é surpreendente leve.

A Hisense garante ainda que este

seu smartphone tem certificação

IP68, algo que é costume apenas

encontrar em equipamentos

PONTO FINAL

É sempre bom ver designs e conceitos que fujam ao tradicional. O C30 distingue-se

pelo seu chassis aparentemente forte, pelos detalhes dourados e tem um desempenho

mediano. Por menos cinquenta euros seria um bom negócio - assim, nem tanto.

Durante a apresentação

de novidades para o período ‘back

to school’, no meio de todos

os computadores portáteis,

convertíveis e tablets, um dos

equipamentos que se destacou

foi o novo monitor L27Q. Tal como

o nome indica, este ecrã tem 27

polegadas. O seu painel é do tipo

IPS, daí a excelente qualidade

de imagem reproduzida

e os elevados ângulos

de visualização sem perda

de qualidade, até 178º.

Com um tempo de resposta de

4 ms e uma resolução QHD

(2560 x 1440), este ecrã torna-se

significativamente mais prático

que o dos monitores rivais mais

acessíveis, embora limitado a uma

resolução FullHD, o que impede

um melhor aproveitamento da

área de trabalho do seu sistema.

Naturalmente, este acréscimo

na resolução veio também

influenciar, de forma positiva,

a experiência de utilização

durante a visualização

de conteúdos multimédia ou,

como nós tanto gostamos,

durante sessões de jogos. Desde

FIFA 17, passando por Civilization

VI, ou até mesmo Doom, correm

neste L27Q na perfeição, desde

que tenha uma placa gráfica

com poder de processamento

suficiente para lidar com esta

resolução (uma Nvidia GTX 1060

serve). Em termos de design, este

monitor também impressiona, com

uma moldura quase inexistente.

Existe apenas uma barra inferior,

onde estão colocados os botões

para navegação dos menus,

o que permite assim ajustar

as definições de imagem ao

seu gosto; nós, por exemplo,

não gostámos das definições

de origem. Falta referir a

versatilidade desde monitor:

boa em termos de ligações (HDMI

1.4 e DisplayPort 1.2) e má no

que respeita ao suporte para

parede, uma vez que não existem

pontos de fixação VESA no painel

traseiro. Mas não se preocupe, a

base não é muito grande e tem um

aspecto muito atraente, tal como

o resto do monitor. G. Dias

LENOVO L27Q

PONTO FINAL

Este L27Q revela o quanto os fabricantes estão a apostar no design dos seus novos

monitores, sem descurar a qualidade de imagem. Um excelente exemplo para quem

procura um bom monitor para trabalhar, ou para jogar, relativamente acessível.

Design Qualidade de imagem Falta de encaixes VESA

Distribuidor: Lenovo Site: lenovo.com/pt/pt Preço: €349

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Ecrã: 27 polegadas IPS Tempo de Resposta: 4 ms

Resolução Máxima: 2560 x 1440 Ligações: HDMI 1.4,

DisplayPort 1.2 Dimensões: 611,6 x 465,8 x 245 mm

PREÇO / QUALIDADE

2

QUALIDADE DE IMAGEM

3,5

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

3

topo de gama, como é o caso do

Galaxy S8. Aqui, o Hisense tem

uma capacidade de resistência

superior à do iPhone 7, que se

fica pelo IP67 (contudo, isto

significa apenas que o Rock

30 pode mergulhar mais 50

centímetros que o smartphone

da Apple). E isto, bem explorado,

até pode ser um argumento

diferenciador. E já que falamos na

Apple e no iPhone, é impossível

concluir esta análise sem referir

a colagem descarada que a

marca chinesa faz ao iOS: a skin

que o Rock 30 traz, por defeito

(Vision 4) tem a maioria dos

ícones das apps iguais aos do

sistema operativo da maçã. Esta

é uma decisão desnecessária e

só compreensível se tivermos em

conta que a Hisense é uma marca

praticamente desconhecida e

que, com isto, queira cativar

os consumidores habituados a

outros “voos”. R. Durand

IP68 Design Peso Preço Interface Vision 4

Distribuidor: Hisense Site: hisense.pt Preço: €274,99

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Processador: Snapdragon 430 MSM8937 octa-core a 1,4GHz

Memória: 3 GB Armazenamento: 32 GB (Expansível por

MicroSD até 128 GB) Câmaras: 16 MP + 5 MP Ecrã: 5,2” FHD

TFT IPS (1080 x 1920, 242 ppi) Bateria: 3000 mAh

Dimensões: 153 x 74,86 x 7,95 mm Peso: 150 gr

PREÇO / QUALIDADE

0,6

MEDIÇÕES

1,39

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

4,7

Antutu 43 792

3D Mark Ice Storm Unlimited 9405

PCMark 8 Work 3530

PCMark 8 Autonomia 602 minutos