PCGuia265-Fevereiro-2018-opt

(NONE2021) #1
PONTO FINAL
Por 500 euros, este headset da Acer é bastante mais
barato que os HTC e Oculus Rift. A configuração é muito
mais simples que a dos produtos concorrentes para PC e a
experiência de utilização é boa. Falta-lhe só um ângulo de
visão um pouco maior.

3

1

4
PREÇO / QUALIDADE

FUNCIONALIDADES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

Configuração Dá para usar os títulos para realidade
virtual que estão na loja Steam
Ângulo de visão menor que o da concorrência
Distribuidor: Acer Site: acer.pt Preço: €499
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Taxa de actualização máxima: 90 Hz
Ligação dos comandos e headset: Bluetooth
Sensores internos: Giroscópio, magnetómetro,
sensor de proximidade Campo de visão: 100 graus
Ecrãs: 2 x 2,89 polegadas Resolução máxima: 2880 x 1440
Densidade: 706 ppi Ligações: Jack 3,5 mm, HDMI, USB 3.0

ACER AH101


H


á pouco tempo passou por cá um
dos melhores headsets de realidade
virtual à venda actualmente,
a Acer, mas será melhor?
Assim que tirei o headset de dentro da
caixa vi logo uma coisa que os colocou para
sempre no topo, pelo menos no que toca à
utilização: o visor pode ser colocado para
cima facilmente, graças às dobradiças que
estão colocadas na junção com a peça que
o agarra à cabeça do utilizador. Os HTC
tinham de ser tirados para que o utilizador
pudesse ver o que se passa no “mundo
real”. Nos Acer, basta virá-los para cima.
É um autêntico “ovo de colombo”...
Mas adiante. A configuração dos Acer é
facílima, basta ter uma entrada HDMI livre
na gráfica ou computador portátil e uma
tomada USB para ligar os óculos. Se quiser
usar os comandos, o computador terá
de ter Bluetooth para que estes consigam
comunicar com a máquina.
O emparelhamento é simples e tudo
fica a funcionar rapidamente.

TUDO EM UM

Ao contrário de outros headsets de
realidade virtual que utilizam projectores
de infravermelhos para darem um ponto
de referência aos óculos, neste caso são
os próprios óculos que, através de um
par de câmaras colocadas na parte da
frente, fazem o mapeamento do espaço
circundante para arranjar pontos de
referência para saberem para onde estão
virados e através dos sensores internos,
saberem em que posição estão. Estas
câmaras também servem para ver onde
estão os comandos através da constelação
de LED brancos que têm na ponta. Os
comandos não têm baterias recarregáveis,
em vez disso utilizam as boas e velhas
pilhas AA para funcionar.
Os comandos têm um manípulo e um
trackpad redondo na parte de cima e três
botões. Sendo que um deles é um gatilho

montado na parte da frente. Dentro da
caixa encontra um par de comandos,
um para cada mão, mas com a mesma
configuração de botões. Também tremem
para dar feedback táctil durante
a utilização.
Toda esta facilidade de configuração
só é possível porque a última versão do
Windows 10 já inclui um software chamado
Mixed Reality Platform que consegue
providenciar todo o suporte para este
hardware e funcionalidades.

MAIS RESOLUÇÃO

Os Acer AH101 têm um ecrã que oferece
uma resolução de 2880 x 1440 (um pouco
acima dos 2160 x 1200 oferecidos pelos
HTC). Com 706 ppi, a densidade de pixéis
do ecrã do Acer é substancialmente maior
que a do Vive que se situa nos 455 ppi. Isto
é importante porque, neste caso, quanto
maior for este valor, maior será a qualidade
da imagem que o utilizador precepciona
devido às lentes e à proximidade
dos olhos como ecrã.
Há um valor em que os Acer ficam
a perder para os Vive: o ângulo de visão.
No headset da HTC o angulo é de 110 graus
enquanto que no da Acer fica-se pelos 100.
Isto impacta directamente na sensação
de visão periférica que o utilizador tem
durante a utilização. Experimentei o
headset com alguns jogos VR disponíveis
na loja Steam através da plataforma
ValveVR. A Microsoft disponibiliza um
módulo de software na própria loja Steam
que serve exactamente para se conseguir
usar os headsets Windows com os títulos
de realidade virtual que estão na Steam.
A máquina utilizada foi um computador
com Windows 10 64 bits, 32 GB de
memória RAM DDR 4, processador
Core i9 e uma gráfica 1080 Ti.
Os jogos utilizados foram Space Pirate
Trainer, um shooter jogado de pé,
EVE Valkyrie – Warzone um shooter

multiplayer espacial e o excelente Elite
Dangerous o simulador de vôo, combate e
comércio espacial.
A experiência de utilização foi algo díspar,
enquanto que a diferença para os HTC
não se nota tanto no EVE como no Elite,
no Space Pirate Trainer a coisa foi menos
agradável. Tudo parecia um pouco mais
lento que na altura em que testei o HTC.
Aqui nota-se um pouco a falat de um
angulo um pouco maior porque havia
algumas naves que conseguiam atacar-me
sem dar por isso. No entanto é tudo uma
questão de estar sempre mexer-se
e olhar para todo o lado.
Os comandos funcionam como deve ser,
sem grande lag, mas parecem ser um pouco
frágeis. Acho que se der com um num
móvel o disco superior sai disparado. P. Troia

8080 / / PCGUIAPCGUIA
Free download pdf