Skyrim foi um dos jogos
mostrados durante o
lançamento da Nintendo
Switch, mas só chegou
agora. Valeu a pena a
espera? O
riginalmente Skyrim foi lançado em
- Joguei muitas, muitas horas
mas nunca o acabei: falta-me a
última parte da main quest. O save ainda
existe algures no disco rígido da minha
Xbox 360. Não acabei porque investi tanto
tempo a explorar o mundo, a resolver
as side quests, a arranjar os materiais e
a fabricar armaduras, ou simplesmente
a admirar o cenário espectacular criado
pelas pessoas da Bethesda, que a ideia de
deixar algo para trás parecia errada.
SALVAR O MUNDO OUTRA VEZ
Recapitulando, Skyrim é o quinto
episódio da série Elder Scrolls. Trata-se
de um jogo de mundo aberto em que o
objectivo é derrotar Alduin the World
Eater, um dragão que, segundo a profecia,
vai destruir o mundo. Mas isso não é
assim tão fácil, porque a personagem
tem primeiro de criar as condições
para o fazer, ou seja, tem de obter as
armas e o conhecimento necessários
para derrotar o dragão – e isso só se
consegue progredindo. Para isso há que
fazer muitas quests que, variadas vezes,
envolvem tomar decisões nem sempre
fáceis. Tudo isso obriga à exploração de
muitas masmorras, castelos ou florestas
cheias de ameaças.O jogador tem muitos
caminhos possíveis. Pode, por exemplo,
ser um guerreiro que dá primazia à força
física e resistência, ou um mago que
tem menos capacidades físicas, mas que
consegue eliminar muitos inimigos com
um só feitiço. Ou pode ser um misto de
várias classes. Quando instalei o jogo
na Switch percebi que jogar Skyrim é
como andar de bicicleta: na consola da
Nintendo, os comandos são basicamente
os mesmos, logo começar a jogar não foi
nada complicado. Por falar em comandos,
na versão para Switch pode-se fazer uso
das funcionalidades de comando por
gestos da consola. Isto é interessante em
combate porque, por exemplo, quando
se está a tentar alvejar alguma coisa com
um arco e flecha pode fazer-se mesmo os
movimentos como no mundo real.
A versão de Skyrim para Switch tem um
problemazinho para quem gosta de jogar
em modo portátil. Trata-se do facto do
texto na interface ficar minúsculo quando
que se quer jogar no ecrã LCD da consola.
Quando se joga com a consola ligada à TV,
o problema desaparece completamente.
Graficamente, Skyrim para Switch não
fica atrás das versões originais para PS3
e Xbox 360 e chega mesmo a superá-las.
Tirando a questão da interface, jogar
no ecrã da consola é uma experiência
excelente. P. Tróia
PCGUIA / 93
Excelente adaptação
Comando por gestos
Tamanho da letra na interface
Editora: Nintendo
Plataforma: Nintendo Switch
Site: nintendo.pt
Preço: €59,99
GRÁFICOS
SOM
LONGEVIDADE
JOGABILIDADE 9
8
9
10
PONTO FINAL
Ao fim deste tempo todo, voltar a pegar em Skyrim
foi uma boa experiência. A versão para Switch está
muitíssimo bem conseguida tanto a nível gráfico, como
ao nível do gozo que dá usar os comandos por gestos da
consola. O único senão é mesmo o tamanho da letra na
interface quando se joga em modo portátil.
Vai ser desta que acabo o jogo!