PCGuia268-Maio-2018-opt

(NONE2021) #1
22 / PCGUIA

C


riada por Ricardo Santos e Mauro
Peixe, a startup Heptasense começa
a partir do momento em que os
fundadores, que já trabalhavam na área de
inteligência artificial e sistemas críticos,
detectaram aquilo que descrevem como
«uma grande falha na segurança pública:
das centenas de milhões de sistemas de
videovigilância activos hoje em dia, apenas
2% são monitorizados». E, segundo os
fundadores, mesmo nesses, não é possível
detectar e prevenir possíveis situações
criminosas. Por isso, a Heptasense criou
um software de inteligência artificial que
é capaz de «reconhecer comportamentos
criminosos ou suspeitos de pessoas num
vídeo, sem comprometer a privacidade
das mesmas», explicam os fundadores.

A INTELIGÊNCIA


ARTIFICIAL PARA


PREVENIR O CRIME


A Heptasense percebeu que apenas 2% das câmaras dos sistemas de videovigilância
activos eram monitorizados. Por isso, está a utilizar a inteligência artificial para detectar
padrões e ameaças em tempo real.

POR CÁTIA ROCHA

START-UP


O SOFTWARE DA HEPTASENSE PERMITE DETECTAR E RECONHECER PADRÕES
DE FORMA MAIS RÁPIDA, PRECISA E MENOS INTRUSIVA QUE O OLHO HUMANO.

Janeiro de 2017

Ricardo Santos e Mauro Peixe

Dar inteligência às câmaras de segurança
para prevenir o crime.

FUNDADORES

CRIADA EM:

MISSÃO

SITE:heptasense.com

Aqui, é feita a ligação de uma câmara à
plataforma da empresa, permitindo que os
vídeos sejam processados em tempo real.
Caso seja detectada uma ameaça, é enviado
um alerta às entidades competentes,
dependendo da situação. A Heptasense
trabalha directamente com bancos, retalho,
armazéns ou aeroportos, por exemplo.

O RETALHO É O SECTOR
COM MAIOR NECESSIDADE
Segundo os fundadores da Heptasense, a
sua plataforma de inteligência artificial
«mostra-se capaz de detectar e reconhecer
padrões de forma mais rápida, precisa e
menos intrusiva do que o olho humano».
A empresa identifica o retalho como o

sector onde este tipo de tecnologia é mais
urgente: «O roubo é das maiores causas
de perdas de lucro, que acontece em
toda a cadeia de valor, desde as fábricas,
passando pela distribuição e armazéns,
até às próprias lojas». Mas este não é o
único sector onde a empresa quer actuar: a
segurança pública também é um objectivo
claro. «O nosso próximo passo passa
por trabalhar de perto com as entidades
que já estão no meio, desde empresas de
segurança, polícia e militares, de forma
a combinar a experiência das mesmas
com as ferramentas avançadas da nossa
plataforma, com o intuito não só de
detectar, mas também de prevenir,
e melhorar, assim, a segurança pública»,
explicam Ricardo Santos e Mauro Peixe.
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