(20200600-PT) PC Guia

(NONE2021) #1

SMARTPHONE


DIMINUTO


Até finais de 2019, eram cada vez mais as pessoas que
utilizavam o seu smartphone como principal equipamento
de acesso à informação pessoal. Em casos mais extremos,
os utilizadores eram capazes de prescindir de qualquer
outro equipamento na sua utilização pessoal quotidiana.

É um facto que a actual capacidade dos smartphones
nos permite efectuar, praticamente, todas as tarefas
digitais de que necessitamos. Até actividades
mais complexas, como compras on-line, a entrega
da declaração de IRS ou gerir uma conta bancária,
podem já ser feitas de uma forma simplificada,
num smartphone. E mesmo aquelas que não fossem,
de todo, possíveis de fazer num smartphone,
não seriam um grande problema, pois poderíamos sempre
contar com o acesso a um computador no local
de trabalho ou até mesmo de um amigo.

Toda uma nova tendência de transportar o potencial
de computação pessoal de que necessitamos na palma
da nossa mão vê-se completamente contrariada com o início
de 2020, com a sua pandemia a obrigar ao confinamento
das famílias, em casa. Isto obrigou a partilhar, quase
em simultâneo, equipamentos, sistemas de comunicação
e até mesmo espaços de trabalho. Surge a necessidade
de replicar em casa o ambiente e as ferramentas de trabalho
de forma a assegurar a manutenção da produtividade pessoal
e criar novos processos para funcionamento remoto,
que na esmagadora maioria das vezes não são adequados
para uso em smartphones.

Tivemos de descobrir novos caminhos para permanecer
produtivos; no entanto, as soluções que encontramos em
termos de infraestruturas caseiras passaram, em muitos
casos, por equipar os nossos lares com mais
computadores (fixos ou portáteis).

Podemos dizer que, tecnicamente, não é impossível trabalhar
ou estudar a partir de um smartphone, mas na realidade
as limitações ergonómicas dos mesmos, e principalmente
os hábitos de trabalho dos seus utilizadores, inviabilizam-os
para um uso intensivo.

Toda esta adversidade permite-nos concluir que grande
parte da nossa capacidade produtiva digital ainda se sustenta
num teclado e rato de um computador tradicional.

André Gonçalves
[email protected]

CONCEITO
HUMANOIDE A fabricante e o operador sul-coreanos revelaram o primeiro telemóvel 5G do mundo com
Quantum Random Number Generator (QRNG), tecnologia que lhe dá uma camada de
segurança quântica. O Galaxy A Quantum é basicamente uma versão do Galaxy A71 5G
actualizada com um chipset QRNG desenvolvido pela ID Quantique, o que torna algumas
apps e serviços do dispositivo muito mais difíceis de hackear. Este chipset é o mais pequeno
do mundo, com apenas 2,5 x 2,5 mm, e usa um sensor de imagem LED e CMOS. Segundo
a SK Telecom, «o LED emite ruído de imagem e o sensor CMOS capta a sua aleatoriedade
quântica»; depois, «estes padrões imprevisíveis são usados para criar cadeias de números
verdadeiramente aleatórias». O operador diz mesmo que «não há (ainda) tecnologia que
consiga hackear» o sistema, o que torna o Galaxy A Quantum «um dos smartphones mais
seguros do mercado». No entanto, o dispositivo foi concebido para ser usado em exclusivo
com serviços da operadora sul-coreano. Para já, vai estar disponível apenas nesse mercado
asiático e não se sabe se chegará a outros países. O smartphone já está à venda por
649 000 KRW, cerca de 485 euros. M.F.

SAMSUNG E SK TELECOM ANUNCIAM PRIMEIRO
SMARTPHONE DO MUNDO COM SEGURANÇA QUÂNTICA

PORTUGAL DESCE TRÊS POSIÇÕES
NO ÍNDICE DE TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

Portugal está em 19.º lugar na transição para energias limpas, indicou o Fórum Económico
Mundial (FEM), entidade responsável pelo Índice de Transição Energética, que avalia
o desempenho dos sistemas de energia de 115 países, em função do desenvolvimento
e crescimento económico, sustentabilidade ambiental, indicadores de segurança
energética e a preparação das economias mundiais para a transição para sistemas de
energia seguros, sustentáveis, acessíveis e inclusivos. Com uma pontuação de 64,2%,
Portugal desceu três lugares em 2020, já que no ano passado estava na 16.º posição, com
65%. A lista é liderada pela Suécia, pelo terceiro ano consecutivo, seguida pela Suíça
e Finlândia. Durante a divulgação do relatório do índice, o FEM alertou para «eventuais
retrocessos» nos processos de transição para energias limpas devido à pandemia da
COVID-19 e sugeriu a «criação de pacotes de ajuda à recuperação económica que incluam
estímulos à transição energética». MAFALDA FREIRE

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02 ON

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