(20200600-PT) PC Guia

(NONE2021) #1

NUMA PALAVRA? NÃO!


Eu sei, são quarenta anos no universo das
tecnologias de informação, mas nada nem ninguém
me conseguirá actualmente convencer de que o uso
em Portugal de uma aplicação de rastreio
e informação COVID-19 possa trazer consigo mais
benefícios que efeitos nocivos.

Pessoalmente, não confio rigorosamente nada na
generalidade dos tratamentos de informação da
maioria dos serviços que têm por missão o papel de
guardião de dados em Portugal. Estamos num país
onde, com um mínimo de engenharia social, se
consegue obter informação da mais variada espécie.

E nem é preciso um arrombador de fechaduras, até
porque parte delas se abre com um safanão. A bom
entendedor, meia palavra-passe basta. Aceder
à informação existente nos variados organismos que
a coligem e que possa, por qualquer razão, estar
incorrecta, no sentido de a modificar, é um pesadelo,
pesadelo em que muitas vezes uma vida não basta
para resolver.

Pessoas que levam anos de calvário a
tentar provar que estão vivas (quando foram “mortas”
por um erro de IT muitas vezes causado por esse
mesmo Estado), são apenas um pequeno exemplo de
um rol demasiado longo. A correcção de qualquer
erro conjuntural de informação que “marque” alguém
como potencialmente infectado constituirá em
Portugal uma tarefa hercúlea de correção. Depois de
um eventual erro (ou acção maliciosa sobre um
sistema), o estigma social e a enormidade de perigos
vários (alguns deles sem remédio!) que podem
potencialmente ser causados a um infeliz qualquer,
são assustadores.

Erros que já sucederam, isto sem uso de app, com
custos morais incríveis. Dois meses depois do início
desta crise já houve agressões físicas a alegados
infectados. Já foram revelados dados e identidades
de pessoas às quais o Estado diz garantir protecção.
Imaginem com massas de grandes quantidades de
dados a serem processados.

Actualmente, a revelação não identitária de
infectados por freguesia é suficiente para pôr o que
me resta de cabelo em pé. É tremendamente alta
a possibilidade de erro. Seja nos Anjos ou na Ribeira
do Arcozelo.

Pedro Aniceto
[email protected]

PRAIA DAS MAÇÃS


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SAMSUNG DOMINOU VENDAS MUNDIAIS DE


SMARTPHONES NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2020


Num ano que está a ser particularmente complicado para todos os fabricantes, os
resultados globais revelam que a procura dos consumidores está a recair em
equipamentos mais acessíveis, em vez dos poderosos dispositivos topos de gama, que
foram outrora vendidos com a ajuda de propostas subsidiadas pelas operadoras. om um
total superior a 275 milhões de dispositivos vendidos no primeiro trimestre de 2020,
o sistema operativo Android continua a dominar, com 86% de quota de mercado.Segundo
os dados revelados pela Strategy Analytics, o campeão de vendas global é o Samsung
Galaxy A51, na versão 4G, com mais de seis milhões de unidades, o que representa mais de
2,1% de quota de mercado global, tendo este terminal sido o mais procurado nos mercados
europeus e asiáticos. Em segundo lugar encontra-se o Xiaomi Redmi 8, com 1,9% de quota
de mercado, graças aos resultados registados em mercados como a Índia, China e Europa;
o terceiro lugar do pódio pertence ao Galaxy S20+ (versão 4G e 5G - o único terminal topo
de gama a marcar presença nesta lista de dispositivos campeões de vendas). Segue-se
a série Galaxy A10 em quarto lugar, o Xiaomi Redmi Note 8 em quinto e a série Galaxy A
em sexto. Estranhamente, o Galaxy S20+ é o único topo de gama desta lista. G.D.

O PayPal passou a disponibilizar uma nova forma de fazer
pagamentos sem contacto: a leitura de um código QR.
Portugal é um dos 28 mercados onde isto já é possível.
«Esta solução vai estar disponível para compradores
e vendedores, não só em lojas físicas como também em
entregas ao domicílio», diz a empresa. Nos primeiros
tempos de lançamento, esta funcionalidade será
gratuita – os donos de lojas ou outros negócios
têm um código QR específico que podem imprimir
e colocar à vista dos clientes. Depois, quem fizer
o pagamento só tem de abrir a app, tocar em
‘Enviar’ e no símbolo do QR Code para fazer
a leitura, e definir o valor da transacção. Esta
é uma possibilidade que, por exemplo, o MB
Way já permite desde 2018. R.D.

PAYPAL: JÁ É POSSÍVEL USAR O SMARTPHONE COM
QR CODES E FAZER PAGAMENTOS SEM CONTACTO

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