HISTÓRIA
DAS PEN DRIVES
Não podemos indicar um inventor concreto das pens,
uma vez que estes acessórios são o culminar de uma
evolução de diversas tecnologias. Contudo, podemos
dizer-lhe quem criou a memória flash: terá sido
o japonês Fujio Masuoka, que começou a trabalhar
para a Toshiba em 1971, no desenvolvimento de uma
memória capaz de manter o seu conteúdo sem
a necessidade de alimentação eléctrica constante.
Essa tecnologia foi patenteada em 1981 com
a designação ‘EEPROM’ (Electronically Erasable
Programable Read Only Memory), mais conhecida
como ‘memória flash’. Estranhamente, o trabalho
de Masuoka foi sendo praticamente ignorado, tendo
a Intel aproveitado a situação para se tornar
a principal impulsionadora da memória flash,
tecnologia que é está hoje presente em praticamente
toda a electrónica de consumo, desde
os smartphones aos automóveis.
AS PRIMEIRAS VERSÕES
A primeira pen USB, a DiskOnKey, foi criada pela
M-Systems, sendo esta uma evolução do chip de
memória Flash DiskOnChip (DoC) criado por Dov
Moran, fundador da M-System. O DiskOnKey, na altura
conhecido como «um disco rígido num porta-chaves»
(foto ao lado), utilizava um invólucro de plástico que
integrava o controlador e a memória flash, que por
sua vez estavam ligados a uma ficha metálica USB.
Apesar disto, há quem garanta que foi o engenheiro
malaio Pua Khein Seng o criador da primeira pen drive,
tal como a conhecemos actualmente. A sua invenção
difere da solução da M-Systems pela integração,
num único chip, de todos os componentes de
processamento e controlo.
LIGAÇÃO UNIVERSAL
Igualmente relevante para o caso é a invenção da
tecnologia USB (Universal Serial Bus) por Ajay Bhatt,
um engenheiro da Intel, que queria simplificar e
uniformizar todas as ligações existentes para ligar
diferentes tipos de periféricos aos computadores.
Após a sua criação, a norma USB foi evoluindo, com a
versão 1.1 a permitir a utilização de velocidades mais
baixas para dispositivos que não exigiam os 12 Mbps
disponibilizados pela ligação.
Com a chegada do USB 2.0, no ano 2000, assistimos
ao aumento da velocidade para os 480 Mbps, valor
esse que seria elevado até aos 5 Gbps com a chegada
do USB 3.0. Pouco tempo depois seriam criadas as
normas USB 3.1 Gen1 e USB 3.1 Gen2, que permitem
atingir os 10 e os 20 Gbps, respectivamente.
TRANSCEND JETFLASH 780
Esta foi uma das grandes surpresas deste
comparativo, pois embora utilize um formato
mais tradicional, devido ao corpo
predominantemente em plástico, revelou
um excelente desempenho. Recorrendo
a um chip de memória NAND do tipo MLC, bem
como uma interface USB 3.1 Gen1, esta pen
atingiu uns impressionantes 399MB/s
de velocidade de leitura, mas apenas 51 MB/s
na escrita, um resultado estranho se tivermos
em conta que foi uma das pens mais rápidas
a transferir a pasta de testes para a sua memória:
1 minuto e 50 segundos e apenas 15 segundos
a copiar a pasta novamente para o sistema.
Distribuidor: JP.DI
Site: pt.transcend-info.com
Preço: €29,99
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