PARTILHA
DE CONTEÚDOS E
DOS NOSSOS DADOS
Olá a todos. Feliz Natal (ou se compraram
a revista depois, espero que tenha sido bom)
e bom Ano Novo. Este mês temos o início da
campanha Freedom to Share e como os nossos
telemóveis nos “espiam”. Começando pela
campanha Freedom to Share (bit.ly/3ntx3Ml),
este movimento foi iniciado por membros de
alguns partidos piratas, para lançar o debate
a nível europeu, sobre a despenalização da
partilha na Internet. Esta é uma das bandeiras
principais dos vários partidos piratas que, aliás,
está no manifesto do Partido Pirata Português
(bit.ly/38hbJmP).
Seguindo para o segundo tema, foi-me enviado
um trabalho jornalístico norueguês de
investigação muito interessante, sobre como
as apps que temos instaladas nos nossos
telemóveis nos espiam e usam os nossos dados.
Aconselho todos a ler, para perceberem
o quanto estamos expostos: bit.ly/3r7C6Ev.
Por fim, deixo uma nota para a intervenção
de Miguel Sousa Tavares na TVI: pelos vistos
mostrou-se um “entendido” em Blockchain, mas
acabou por só dizer asneiras. Então, o Blockchain
é uma nova tecnologia americana para acabar
com as fake news...? Sim, senhor, tantos
professores universitários a ensinar tecnologia
e MST aparece para mostrar que sabe mais
que os outros... já é difícil explicar este tipo
de conceitos a quem não é da área e ainda
se torna mais difícil, quando se dizem
asneiras destas na TV. Enfim...
André RosA
@andrer
A 5.ª COLUNA
A Codemasters, uma das mais antigas editoras britânicas
de videojogos, responsável por jogos como D.I.R.T., Project
CARS e dos jogos oficiais do campeonato de Fórmula 1, vai
ser comprada pela Electronic Arts. Há pouco mais de um
mês, a Take-Two Interactive, que detém a 2K e a Rockstar
Games, anunciou que tinha chegado a um acordo com
o conselho de administração da Codemasters para adquirir
a empresa por cerca de mil milhões de dólares (oitocentos
milhões euros). Este fim-de-semana, o conselho de
administração da Codemasters anunciou ter voltado atrás
na decisão de fazer negócio com a Take-Two e que optou
por uma oferta feita pela Electronic Arts. Não foi dada
qualquer razão para o sucedido, mas especula-se que
o facto de a oferta da Electronic Arts ser mais alta (1,2 mil
milhões de dólares) pesou na decisão. A Electronic Arts
é dona das séries Need for Speed e Brunout, que não têm
sido bem recebidas pela crítica, nos últimos anos.
A estratégia pode passar por usar a Codemasters para
ajudar a sua unidade Criterion Games a criar o próximo
Need for Speed. Já a EA deve ajudar a Codemasters nos
serviços online, analítica e noutras áreas tecnológicas,
como a captura de movimentos. P.T.
ELECTRONIC ARTS COMPRA CODEMASTERS
A Bose lançou a segunda versão dos seus Sleepbuds (a primeira
é de 2018), uns auriculares que, segundo a marca, foram «criados
para proporcionar um melhor sono». Contudo, a novidade é o facto
de, agora, estes auriculares terem a sua tecnologia «clinicamente
provada», sublinha a Bose. Esta garantia clínica chega depois de
um estudo feito pela Universidade do Colorado (Anschutz Medical
Campus) e pelo centro de inovação CARE (que fica na mesma
universidade) da UCHealth, uma empresa que fornece cuidados
de saúde em hospitais e clínicas em três estados dos EUA.
A conclusão principal deste estudo, segundo a Bose, acaba
por reforçar o claim da marca, de que os Sleepbuds «ajudam
a adormecer mais rapidamente»: foi isto que confirmaram 100%
dos participantes neste teste feito pelas duas entidades.
Em termos técnicos, a Bose sublinha que os Sleepbuds II têm, agora,
«um novo chassis mais leve que uma moeda», assim como um
«novo design acústico e electrónica». Além disso, estes auriculares
especificamente criados para ajudar a dormir (não servem para ouvir
música a partir do smartphone) vêm com «mais de 35 faixas de som
gratuitas» para este propósito. Os Bose Sleepbuds II já podem
ser comprados em Portugal: custam 269,95 euros. R.D.
SLEEPBUDS II: OS AURICULARES PARA DORMIR DA BOSE
TÊM UMA NOVA VERSÃO COM GARANTIAS CLÍNICAS
Quatro cientistas/investigadores da Universidade
Lusófona acabam de entrar para um grupo que
reúne os mais influentes do mundo: Marko Beko,
Slavisa Tomic, Rui Dinis e Nuno Manuel Garcia.
Os representantes pertencem à unidade de
investigação COPELABS (Cognitive and
People-centric Computing). Este departamento
tem como objectivo o «desenvolvimento de
soluções em rede» para as colocar ao serviço
«da promoção da qualidade de vida». A iniciativa
de criar uma lista com os cientistas «mais
influentes do mundo» partiu da Universidade de
Stanford (EUA), que «desenvolveu um novo
método para identificar» os possíveis integrantes,
explica a Lusófona. Para isso, a Universidade de
Stanford «reuniu dados de investigação
produzidos entre meados da década de noventa
do século passado e 2019» - ao todo, foram
reunidos quase 160 mil cientistas (159 683),
considerados os «mais influentes do mundo». R.D.
CIENTISTAS DA UNIVERSIDADE LUSÓFONA ENTRAM
NA LISTA DOS «MAIS INFLUENTES DO MUNDO»
12
02 ON