(PT-FEV21) PCGuia 306 - M

(NONE2021) #1

HP ZBOOK FIREFLY 15 G7


O que é uma “estação de trabalho”? Quando comecei nestas lides,
era um computador de secretária com um ecrã de tamanho acima
da média que era usado em tarefas de modelação 3D, vídeo ou qualquer
outra coisa que os computadores tradicionais não conseguiam fazer
com facilidade. Com o avanço da tecnologia, as máquinas que cabem
neste conceito foram ficando cada vez mais pequenas. Esta máquina
é um portátil com ecrã de quinze polegadas (o que não é, de todo,
adequado para uma estação de trabalho, como se costuma entender
o termo) que é capaz de reproduzir imagens a uma resolução máxima de
1080p (1920 x 1080). O processador é um Intel Core I7-10510U com
quatro núcleos e oito threads, com 1,8 GHz de frequência base e que
pode chegar aos 4,9 GHz, através da tecnologia Intel Turbo Boost.
Este Firefly traz ainda 32 GB de memória RAM DDR4 e uma placa gráfica
dedicada Nvidia Quadro P520 com 4 GB de memória GDDR5 (esta sim
que já pertence ao reino das estações de trabalho). O armazenamento
está a cargo de um SSD NVMe com 1 TB de capacidade. Do lado das
ligações, temos duas entradas USB 3 Type-A, duas USB Type-C (uma
delas que também serve para carregar a bateria) e uma HDMI, para ligar
o Firefly a um monitor externo.

RÁPIDO, MAS NÃO MUITO LEVE
Uma das coisas que mais me surpreenderam neste computador foi
a presença de um controlador à antiga para o rato, entre as teclas
‘G’ e ‘H’. Que me lembre, neste momento, apenas a Lenovo (fruto da
herança da IBM) é que ainda usa estes pequenos manípulos para
controlar o apontador do rato, além do mais actual trackpad.
A presença do manípulo obrigou a que os botões que emulam os do
rato passassem para a parte de cima do trackpad, para ficarem mais
à mão quando se usa o manípulo. Tudo isto apesar de o próprio
trackpad também emular os botões do rato. Uma coisa irrepreensível
neste computador é qualidade geral dos materiais e da montagem:
tudo tem uma precisão de corte e acabamento à prova de crítica.
O teclado é retroiluminado, tem um toque suave e não é muito
barulhento, mesmo quando se escreve de forma mais furiosa.

Uma coisa que coloca este portátil no campo das estações de trabalho
é o peso. Não há milagres: o facto de ser todo em metal e trazer um
sistema de arrefecimento mais robusto (suspeito que por causa da
Nvidia Quadro) faz com que o Firefly pese 1,75 kg, o que em absoluto
não é muito, mas que no contexto actual é um pouco elevado.
Por falar em arrefecimento, durante os testes de desempenho,
o Firefly não se revelou muito barulhento nem aqueceu demasiado.
O tempo de vida de bateria foi de oito horas e meia, mesmo com todo
este hardware. Objectivamente, esta é uma máquina que permite
trabalhar o dia todo sem interrupções, mas no desempenho ficou um
pouco abaixo de máquinas com processadores de 11.ª geração, embora
a uma distância não muito grande. PEDRO TRÓIA

Testámos a mais recente estação de trabalho portátil da HP.
Vejamos como se comparam às de secretária.

MEDIÇÕES

EXPERIÊNCIA
DE UTILIZAÇÃO

PREÇO
QUALIDADE

6 10 9

8


Distribuidor: HP Site: hp.com Preço: €1660
s Construção s Desempenho da bateria t Dimensão do ecrã
FICHA TÉCNICA
n Processador: Intel Core i7 de 10.ª geração
n Processador: Intel Core i7-10510U (1,8 GHz de frequência base, até 4,9 GHz
com Intel Turbo Boost, 8 MB L3 de cache, 4 núcleos, 8 threads)
n Memória RAM: SDRAM DDR4-2666 ECC de 32 GB
n Armazenamento: SSD PCIe NVMe TLC de 1 TB
n Placa gráfica: Nvidia Quadro P520 (4 GB de memória GDDR5 dedicada)
n Entradas: 2 x USB 3.0 Type-A, 2 x USB Type-C, HDMI, jack de 3,5 mm
n Ecrã: LCD IPS 15 polegadas, 1920 x 1080 n Bateria: Iões de lítio, 56 Wh
n Dimensões: 359,5 x 233,6 x 192 mm n Peso: 1,75 kg

BENCHMARK
n PCMark 10 Produtividade: 6581 n PCMark 10 Geral: 7596
n PCmark 10 Bateria (minutos): 511 n 3D Mark Cloudgate: 11 715

PONTO FINAL
A HP chama a este computador uma «estação de trabalho portátil»; eu chamar-lhe-ia
um ‘computador portátil com especificações um pouco acima da média’. É rápido, tem
uma bateria com uma autonomia interessante, mas o ecrã está um pouco aquém do
que se espera de uma máquina que quer ser uma estação de trabalho. Ainda assim,
yse olharmos além das convenções, é um bom computador: está bem construído e tem
hardware de primeira.

CONSTRUÇÃO

8

Uma coisa irrepreensível neste computador
é qualidade geral dos materiais e da montagem.

13 LAB

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