(20201030-PT) Exame Informática Semanal

(NONE2021) #1

C


omeçamos pelo mais ób-
vio: que câmara belissima!
A Sony ‘abandona’ o estilo
retangular que é tão ca-
racterístico das suas máquinas, para
apostar num formato mais clássico,
a fazer lembrar as câmaras analógi-
cas, algo que torna-se mais evidente
neste modelo por ter um acabamento
prateado na parte superior. Além do
aspeto, a construção é super-sólida,
algo que se deve à estrutura principal
da câmara ser construída a partir de
um bloco de magnésio – o que tam-
bém permite manter o peso reduzido.
Isso o tamanho compacto (daí o C no
nome) – se é um ponto positivo no
manuseamento e transporte, com ob-
jetivas grandes promete criar algum
desequilíbrio de peso. Destaque ainda
para o punho saliente, num plástico
pontilhado suave, e temos uma câ-
mara cheia de pinta, muito fácil de
segurar apenas com uma mão e cujo
tamanho... engana. Porquê? Porque
integra um sensor full frame, que ti-
picamente existe em câmaras muito
maiores e mais pesadas. O que é que
isto significa? Graças ao tamanho ge-
neroso do sensor (mas não só), esta
câmara apresenta-se com um de-
sempenho muito bom e versátil tanto

A A7C SUPORTA
OBJETIVAS E-MOUNT.
HÁ UM KIT COM
A OBJETIVA 28-60 MM
E CUSTA €2400

O VISOR ELETRÓNICO
PODIA TER UM
TAMANHO MAIS
GENEROSO, MAS
GARANTE UMA BOA
RESOLUÇÃO

em vídeo como em fotografia. Mas a
redução de tamanho tem implica-
ções na usabilidade, especificamente
no posicionamento dos botões: não
gostamos do lugar central do botão
Menu, demasiado longe de onde habi-
tualmente os dedos estão em repouso
(sendo que se usarmos a mão esquerda
para lá chegar, vamos ativar o sensor
do visor ótico, que desliga o ecrã da
câmara). E também não temos os bo-
tões C (para acesso rápido a perfis de
imagem costumizados), que farão falta
a quem procura fazer um uso mais
profissional da câmara. Gostamos do
facto de termos um botão dedicado
para gravar (bem posicionado, junto à
extremidade direita) e já não gostamos
tanto da roda que nos dá acesso aos
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