DESEMPENHO
CARACTERÍSTICAS
QUALIDADE/PREÇO
Muito BomIMAGEM Muito BomAPLICAÇÕES CONECTIVIDADEBom CONSUMOBom
NOTA FINAL
samsung.com/pt
3,7
CARACTERÍSTICAS
Ecrã QLED 4K de 43”
HLG (3840x2160) ○ 60 W, coluna 4.1, Dolby ○ HDR 10+,
Digital Plus, Adaptive Sound
+ ○ Tizen OS ○ 3x HDMI, 2x
564x1200x327 mm USB, Wi-Fi 5, Bluetooth 4.2 ○ 33,3 kg○^
UM DESIGN INOVADOR
E UM ECRÃ ROTATIVO
DIFERENCIADOR, ONDE AINDA
HÁ ARESTAS A LIMAR. BOA
QUALIDADE DE IMAGEM E ÁUDIO
NUMECRÃ 4K DE 43 POLEGADAS
A qualidade de imagem surpreendeu-nos pela positiva.
Estamos perante um painel QLED 4K de 43” com resultados
equilibrados e realistas, sendo capaz de mostrar cores
vivas, bom grau de detalhe e gradações dos pretos bem
conseguidas. Há, todavia, algum efeito espelho num ambiente
com muita luz. Além disso, por uma questão de rácio,
vários conteúdos ficarão com barras negras a cortar a
imagem. O áudio foi outra boa surpresa. O sistema
4.1 de 60 W tem agudos muito definidos.
Falta um pouco mais de poder aos graves para
considerarmos o som da Sero excecional, mas,
ainda assim, é, claramente, muito bom.
Já fizemos a comparação entre a
Sero e uma moldura fotográfica e ela
ganha mais força quando usamos
a app SmartThings para definir
wallpapers para a TV. A Samsung
disponibiliza vários, mas podemos
personalizar o painel com qualquer
fotografia da nossa galeria de
imagens. Esta aplicação também
permite controlar remotamente o
televisor – aumentar/diminuir volume,
escolher fontes, rodar o ecrã, etc.
Como é primordialmente pensada para
millennials, achamos que faz sentido
usar o ecrã da Sero na vertical quando
estamos a consultar redes sociais e na
horizontal para jogar algum dos títulos
que temos instalados no smartphone
ou para ver conteúdos. Contudo, temos
de recorrer sempre ao smartphone para
fazer scroll ou usar controlos, o que
contraria um pouco a ideia de usar a TV
em vez do telemóvel. A nível de sistema
operativo, este é um típico televisor
Samsung com Tizen, que apresenta uma
interface limpa com atalhos rápidos
para, por exemplo, Netflix, Prime Video,
Apple TV e YouTube.
Basta olhar para a The Sero para constatar que
estamos perante uma TV diferente. Feita para estar
apoiada no chão, é reclinada quase como uma moldura
para fotografias. Esteticamente diferente, sem dúvida.
Contudo, isso traz logo um desafio: a zona das portas
de conetividade situa-se junto ao suporte e é de difícil
acesso. Além disso, não há porta Ethernet. Há um
único botão físico, que tanto serve para ligar/desligar
o televisor como para navegar pelos menus, embora,
claro, seja possível usar o comando fornecido para estas
funções. Quando desligamos a TV, ela fica na vertical
(mesmo que, antes disso, estivesse na horizontal).
Diferenciador é o facto de
podermos emparelhar a Sero
com o smartphone e o ecrã da
TV rodar quando fazemos o
mesmo gesto com o terminal
(o processo leva cerca de três
segundos). Inequivocamente,
divertido! Contudo, há uma série
de limitações que importa ter em
conta. A primeira é a de que só
conseguimos fazer esta rotação
com um smartphone Samsung, já
que um Huawei com Android que
usámos para teste limitava-se a
espelhar o conteúdo do telemóvel
(sem rotação) e com um lag que
tornava experiência penosa – algo
particularmente grave em redes
sociais como o Instagram, onde as
imagens ficavam com ‘ghosting’. A
experiência só se tornou mais fluída
quando usámos o smartphone da
Samsung. Teoricamente, é possível
emparelhar com iOS, mas não
tivemos oportunidade de testar
essa função.