podemos redesenhar o circuito sempre que quisermos.
O que significa que é possível criar curvas à vontade
entre os pórticos. Para tornar a pista mais interessante,
podemos recorrer a objetos, como cadeiras, caixas de
cartão... Quanto maior for o espaço disponível, mais
intricada pode ser a pista. São recomendados uns 3x2,5
metros de área para criar a pista, mas mais espaço per-
mite desenhar circuitos mais apelativos e desafiantes.
Depois de desenhado o circuito, basta colocar-nos na
‘reta da meta’ para iniciar uma corrida. A partir daqui,
parece que estamos no jogo Mario Kart que tantos fãs
da Nintendo já conhecem. A grande diferença é que o
carro do jogador é real, bem como parte da pista. Tudo
o resto é virtual: os outros corredores, os power-ups, as
armadilhas... Sim, significa que, por exemplo, podemos
atirar tinta a outros concorrentes ou aplicar um foguete
para ganhar velocidade. Ou, simplesmente, apanhar
moedas. Claro que, relativamente ao Mario Kart tradi-
cional, há algumas limitações impostas pela física. Por
exemplo, o kart não é capaz de voar como estamos tão
habituados a ver nesta série de jogos.
SIMULAÇÃO BEM CONSEGUIDA
Mas a tecnologia de Realidade Aumentada está, no
geral, bem conseguida. Por exemplo, se chocarmos
contra um adversário virtual, ‘sente-se’ o impacto no
comando e o nosso kart pára. E como se vê a imagem
da corrida através da câmara instalada no kart, que
é uma miniatura que anda, literalmente, ao nível do
chão, o efeito escala faz com se se tenha uma sensação
de grande velocidade. Mesmo apesar de, na realidade,
o kart andar devagar. Pelo menos nas categorias de 50
e 100 cc, já que, ao avançarmos, temos acesso a cate-
gorias mais rápidas e adversários mais difíceis. E, claro,
há sempre os power-ups para acelerações que, através
do ecrã, parecem ser vertiginosas. As imagens de rea-