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nota final DESEMPENHO
CARACTERÍSTICAS
QUALIDADE PREÇO
Há muito que a Samsung definiu
como prioridade os smartphones
de média e alta gamas, mas isso
não significa que a tecnológica
desaprendeu a fazer smartphones
acessíveis – e este Galaxy M21
prova-o. Queremos deixar já aqui
bem explícito a boa surpresa
que este dispositivo se revelou
em quase todas as áreas que
importam. No ecrã, além de termos
um tamanho muito generoso numa
boa resolução, temos uma belíssima
O COMPETENTE
SAMSUNG GALAXY M21 €229
Democratizar é fazer com que boas características e desempenhos existam
em dispositivos mais baratos. E é por isso que todos os smartphones desta
mini-batalha surpreenderam pela positiva. Samsung, Huawei ou Wiko, qual o melhor?
samsung.com/pt
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CARACTERÍSTICAS
Ecrã Super AMOLED 6,4”, 2340x1080p
○ Processador Exynos 9611 de oito
núcleos, GPU Mali-G72 ○ 4 GB RAM, 64
GB armazenamento ○ Câmaras 48 MP, 8
MP (grande angular), 5 MP (profundidade),
20 MP (selfie) ○ BT 5.0, Áudio 3,5 mm,
USB-C ○ Android 10 ○ Bateria 6000 mAh
○ 159x75,1x8,9 mm ○ 188 g
BENCHMARKS
Antutu 176872 z CPU 56711 z
GPU 38749 z UX 38202 z Memória
43210 z 3DMark Sling Shot
Extreme OpenGL 1581 z Gráficos
1474 z Física 2120 z Vulkan
1539 z Gráficos 1441 z Física
2019 z PCMark Work 2.0 5295 z
Autonomia (PCMark) 14 h 49 m
CONSTRUÇÃO
Satisfatório
ECRÃ
Muito bom
CÂMARAS
Bom
AUTONOMIA
Muito bom
Tex t o s Rui da Rocha Ferreira
REIS DA POUPANÇA
reprodução de cores que deixa a
um ‘canto’ os concorrentes. Os tons
tipicamente saturados da Samsung
tornam os conteúdos apelativos
e acrescente a isto o facto de ser
luminoso – mas não o mais luminoso
do teste –, e tem o que é preciso
para qualquer tipo de conteúdo.
Em termos de construção e aspeto
estamos perante um smartphone
simples, de design arredondado e
que torna fácil o manuseamento
com uma mão. Mas a construção
em plástico dá-lhe, sem dúvida, um
feeling barato e ganha dedadas
com facilidade. Na parte traseira
há um leitor de impressões digitais,
rápido e eficaz no desbloqueio,
mas que devia estar posicionado
mais abaixo. No capítulo do
desempenho, o M21 mostra-se
seguro, conseguindo até lidar
sem problemas com os jogos de
exigência mediana – como Shadow
of Death e Cover Fire –, mas
notámos falta de fluidez em títulos
como Last Arrows e Hearthstone.
A utilização pareceu-nos lenta foi
no arranque e transição entre apps.
Já na fotografia, é bom contar com
três câmaras na traseira, mas há
aspetos a considerar. As imagens
de 48 megapíxeis, as melhores do
teste, têm boa definição e são ricas
em detalhe, mas a reprodução de
cores oscila – exagerada numas,
mortiça noutras. A câmara grande
angular garante boa amplitude, mas
pouco detalhe nos elementos. Já
o sensor de profundidade garante
desfoques naturais. A surpresa
acabou por ser o desempenho
em baixa luminosidade: o sensor
‘agarra-se’ à pouca luz que tem para
produzir imagens bem iluminadas.
Saiba ainda que a autonomia é
muito boa e deverá conseguir, sem
problemas, dois dias de utilização.
Notas finais para a componente
de som, com o áudio a ser pobre,
e para a porta USB-C, o único do
teste a ter esta entrada e que já
garante carregamento rápido, pelo
que leva aqui um ponto extra.
O leitor de
impressões
digitais é rápido
e preciso,
mas difícil de
alcançar por
estar chegado
ao topo
Um smartphone
tão barato e
com ecrã Super
AMOLED?
Parece mentira,
mas é um dos
destaques
neste M21