37painel de 17 polegadas tem uma resolução
ligeiramente acima do FHD (1920x1200,
neste caso) e um rácio de 16:10, podendo
ser reclinado até um ângulo de 180°. Mas
o que mais impressiona é a conjugação
do acabamento mate – uma arma an-
tirreflexo muitíssimo eficaz – com uma
replicação de cores deveras cativante. O
que não é de estranhar, já que este ProArt
possui uma gama de cores 97% DCI-P3
e validação Pantone para uma precisão
de cor Delta-E<1.5. São sinais claros de
que esta máquina é vocacionada para
profissionais criativos, o que também
se reflete na certificação ISV (Indepen-
dent Software Vendor) para programas
da Adobe e da Autodesk. Aliás, importa
salientar que a Asus até coloca aqui o
Windows 10 Pro para Workstations como
sistema operativo.
O hardware reforça igualmente esta
ideia de computador profissional – há
muito desempenho, mas com recurso
a componentes diferentes do que en-
contraríamos, por exemplo, numa má-
quina de gaming. Assim, o StudioBook
conta com um processador Intel Xeon
E-2276M de seis núcleos a 2,8/4,7 GHz
e uma gráfica Nvidia Quadro RTX 3000
Max-Q de 6 GB GDDR6, ou seja, soluções
que garantem um desempenho elevado
em áreas como renderização e edição
de vídeo ou modelação 3D. Juntando
a isto os 32 GB de RAM e o SSD de 2 TB
(!), dificilmente poderíamos pedir mais.
Se compararmos os benchmarks deste
ProArt com o Lenovo ThinkPad P1 Gen
2 que testámos recentemente e que tem
um preço idêntico, o Asus leva clara van-
tagem, embora tenhamos de frisar que a
autonomia é escassa. A nível de conecti-
vidade, há várias soluções à disposição. E
não estranhe se sentir falta de uma porta
Ethernet – a Asus fornece um adaptador
USB para LAN. O sistema de dissipação
surpreendeu-nos pelo pouco ruído que
faz, sendo que as pás de arrefecimento
expelem o ar quente pelas duas saídas
na traseira e pelas laterais.
Após este chorrilho de elogios, chega
a fatura. Neste caso, num sentido literal.
O preço está fora das possibilidades para
a esmagadora maioria dos utilizadores.
Nem o consideramos exorbitantemente
caro, tendo em conta os componentes
que integra ou a qualidade de constru-
ção que possui, mas é uma solução de
que apenas um público-alvo específico
tirará real proveito: designers, arquitetos,
editores de vídeo, animadores, progra-
madores ou cientistas. Praticamente to-
DESEMPENHOCARACTERÍSTICASQUALIDADE PREÇOBENCHMARKS
PCMark 10 Extended: 3059 z Essenciais 8418 z
Produtividade 5562 z Criação Conteúdo Digital 3131
z Jogos 1616 z 3DMark: Sky Diver 6260 z Night
Raid 6779 z Time Spy 682 z Cinebench R20 1140 z
Final Fantasy XV (FHD, Standard) 929 z PCMark 10
Autonomia (Produtividade) 10 h 17 mnota finalCARACTERÍSTICAS
Ecrã WQXGA de 17” (2560x1600, 16:10) ○
Processador Core i7-1065G7 de quatro núcleos
a 1,5 GHz e Intel Iris Plus Graphics ○ 16 GB
de RAM e SSD de 1 TB ○ USB-C 3.1 com
Thunderbolt 3, 3x USB 3.1, HDMI, microSD ○
380x262x17,4 mm ○ 1,35 kgJOGOS
FracoPRODUTIVIDADE
Muito BomCRIATIVIDADE
SatisfatórioAUTONOMIA
Excelentelg.com/pt4
LG GRAM 17
17Z90NDESEMPENHOCARACTERÍSTICASQUALIDADE PREÇOBENCHMARKS
PCMark 10 Extended: 5942 z Essenciais 9070 z
Produtividade 8114 z Criação Conteúdo Digital 4556
z Jogos 10054 z 3DMark: Fire Strike 12629 z Night
Raid 30336 z Time Spy 5219 z Cinebench R20 2636
z Final Fantasy XV (FHD, Standard) 7069 z PCMark 10
Autonomia (Produtividade) 3 h 27 mnota finalCARACTERÍSTICAS
Ecrã WUXGA de 17” (1920x1200, 16:10) ○ Processador
Xeon E-2276M de seis núcleos a 2,8/4,7 GHz e Intel
Graphics 630 ○ 32 GB de RAM e SSD de 2 TB ○ Gráfica
Quadro RTX 3000 Max-Q 6 GB GDDR6 ○ USB-C
Thunderbolt 3 com DisplayPort 1.4, 3x USB 3.1, HDMI 2.0,
leitor de cartões SD 4.0 ○ 382x286x18,4 mm ○ 2,39 kgJOGOS
Muito BomPRODUTIVIDADE
ExcelenteCRIATIVIDADE
ExcelenteAUTONOMIA
Fracoasus.com/pt4,5
ASUS PROART STUDIOBOOK
PRO W700G3T
dos os outros verão as suas necessidades
satisfeitas com um portátil que custará
um terço deste StudioBook.OS GRAMAS DA LG
Passamos agora para outro modelo de 17
polegadas, o Gram da LG. Temos, mais
uma vez, de reconhecer que a marca co-
reana ‘acertou na mouche’ na escolha do
nome para a sua linha de portáteis, por-
que o peso reduzido dos computadores
impressiona – no caso deste modelo, são
1,35 kg. Um dos segredos para este feito
está no recurso a uma liga de magnésio
em vez do mais habitual alumínio. A
nível de design, impera a simplicidade
e não há lugar para apontamentos de
maior arrojo. Uma opção que, pela nos-
sa experiência de utilização do Gram,
faz sentido. As linhas podem parecer
demasiado simplistas para quem vê de
fora, mas este é um portátil que nos vai
conquistando à medida que vamos in-
teragindo com ele. Tal acontece também
na análise aos números dos benchmarks,
onde temos valores que não impressio-
nam para uma máquina de que custa
€1900. Mas a verdade é que cumpre per-
feitamente em tarefas de produtividade.
Aliás, o hardware é convincente, com
um processador Core i7 de 10ª geração,
16 GB de RAM (dividida por dois módulos
de 8 GB) e um SSD de 1 TB. O aspeto que
podemos apontar é que, por este preço,
gostaríamos de poder contar com uma
gráfica dedicada (fica-se pela integrada
Intel Iris Plus) e que as saídas de ar podem
ser melhorar para evitar que o computa-
dor aqueça tanto quando se depara com
tarefas mais exigentes.
O ecrã IPS tem uma resolução elevada
(2560x1600) e gostámos da qualidade da
imagem, mas o painel fica com alguns
reflexos sob iluminação forte. A bateria
de 80 Wh apresenta uma autonomia aci-
ma da média e precisámos de uma hora
para carregar metade dela – 65 minutos
para passar dos 15% para os 66% para
sermos mais exatos. Apreciámos igual-
mente a atenção que a LG colocou numa
série de outros detalhes. Por exemplo,
a colocação de um leitor de impressão
digital no botão de energia, os dois ní-
veis de retroiluminação do teclado e a
disponibilização de um adaptador USB
para LAN. A isto junta-se uma aposta in-
teressante no software, onde é fornecido
o DTS:X Ultra para proporcionar uma
melhor experiência de som e programas
da CyberLink para editar fotografias,
áudio e vídeo. Paulo Matos