Exame Informatica - Janeiro 2021

(NONE2021) #1
33

BENCKMARKS
RYZEN 9
5900X

CORE
i9-10900K
CINEBENCH R20
MULTI-CORE 8410 6285
SINGLE-CORE 626 519
GEEKBENCH 5
MULTI-CORE 13765 11078
SINGLE-CORE 1629 1422
CONSUMO MÁXIMO 158 watts 202 watts

NOTA FINALNOTA FINAL

memória cache de terceiro nível ser de
64 MB tanto no Ryzen 9 3900X como
no 5900X, a memória cache acessível
duplicou na nova geração.


DEVO COMPRAR?
Ok, o Ryzen 9 é poderosíssimo, mas há
outra discussão importante: quem deve
comprar um destes processadores? À
partida, a resposta é a habitual: utiliza-
dores de aplicações que tiram partido de
vários núcleos. Referimo-nos, sobretu-
do, a profissionais da área da criatividade
digital. Isto porque os outros utilizadores
com grande exigência de desempenho
são os jogadores mas, para estes, 12 nú-
cleos dizem pouco. Para os jogadores
faz mais sentido comprar um CPU mais
acessível, como um Ryzen 5, e usar o
dinheiro poupado numa gráfica melhor.
O problema para os processadores
de muitos cores é que, cada vez mais,
o que referimos para os jogadores tam-
bém é verdade para as aplicações de
criatividade. Um exemplo concreto:


experimentámos fazer renders de um
vídeo em 4K carregado de efeitos com
o Adobe Premiere Pro e a velocidade foi
maior quando usámos a aceleração por
hardware da placa gráfica. Fomos ainda
mais longe e experimentámos fazer o
mesmo render num PC equipado com
um Ryzen 5 3600X e a mesma gráfica...
E o resultado foi quase o mesmo. Sim,
um PC com processador de 12 núcleos
de última geração levou pouco menos
tempo a fazer o render que um PC com
um processador da geração anterior
com seis núcleos. O que significa, que
pelo menos para os renders do Premiere
Pro, já é tão ou mesmo mais importante
ter uma gráfica poderosa do que um
CPU carregado de cores. Claro que há
muitas situações em que os núcleos
extra fazem a diferença. Por exemplo,
no Photoshop, a maioria dos filtros e
efeitos ainda são mais dependentes
do processador geral (CPU) do que do
processador gráfico (GPU). E núcleos
nunca são demais para quem tem por
hábito usar muitas aplicações ‘pesa-
das’ ao mesmo tempo e profissionais
do CAD que trabalham com projetos
com milhares de elementos.
Mas a conclusão geral é que, para um
utilizador comum, mesmo que corra
aplicações exigentes, o custo extra de
um Ryzen 9 faz pouco sentido. A não ser
que tenha ‘bolsos fundos’, situação em
que se pode dar ao luxo de juntar CPU e
gráfica de topo. Sérgio Magno

Boa parte dos excelentes
resultados conseguidos por este
‘maquinão’ da PC Diga deve-se
à placa gráfica escolhida. Uma
Radeon RX 5700 XT otimizada
pela Asus. Esta gráfica é uma boa
notícia porque traz concorrência
para um segmento de mercado
onde a Nvidia era ‘rainha e
senhora’. Já não é assim, como
provam os nossos testes. A Asus
Strix Radeon RX 5700 XT aqui
testada revelou ser um monstro
do 1440p, a resolução que mais
importa para a esmagadora
maioria dos jogadores, que ainda
não têm ecrã 4K ou orçamento
para chegar às RTX da série 3000.
Na verdade, este sistema até corre
jogos a 4K, mas quando se quer
gráficos e fluidez máxima em jogos
exigentes, há que fazer algumas
concessões. Relativamente às
concorrentes diretas da Nvidia,
esta Asus fica, regra geral, entre
as GeForce RTX 2070 e RTX
2070 Super. De outro modo, na
maioria dos jogos que testámos,
a Radeon é um pouco mais rápida
que a RTX 2070 e um pouco mais
lenta que a RTX 2070 Super.
A escolha acaba por ser uma
questão de gosto pessoal e preço,
que varia um pouco de acordo
com as lojas e época do ano. No
entanto, no global, as gráficas
equipadas com o RX 5700 XT são
a melhor escolha até aos €500.

CUIDADO


NVIDIA!
ASUS STRIX RADEON
RX 5700 XT 8GB OC €490

A PC Diga comercializa PCs
com o Ryzen 9. Máquinas
muito bem montadas, como
demonstra esta imagem

pcdiga.com

4,2

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