81
NOTA FINAL
NOTA FINAL
N
os tempos que correm, dançar só mesmo em casa
e em família. O que significa que este jogo é ade-
quado ao momento que vivemos. Como as versões
anteriores, os jogadores devem tentar seguir as coreografias
apresentadas no ecrã ao som de músicas populares, o que
nos coloca a mexer o corpo todo. Uma mistura de diversão
e exercício físico que, também, origina algumas boas gar-
galhadas quando a jogar em grupo. No caso da Switch, o
jogador tem de segurar o Joy-Con para que o sistema consiga
‘ler’ os movimentos do jogador. O que quer dizer que, na
verdade, até podemos jogar sentados e ‘enganar’ o jogo com
movimentos do braço. Mas, é claro, não só é batota, como
também destrói o espírito de Just Dance.
Como seria de esperar, há coreografias que com dife-
rentes níveis de dificuldade. Os dançarinos resultam da
animação de pessoas reais e têm alguns trajes excessivos,
quase à super-herói. Os cenários também caem no exagero,
mas nada que seja novo em Just Dance.
Os modos Quick Play e Suffle Play levam-nos imedia-
tamente para a dança, o que resulta muito bem quando
a jogar em grupo. Este continua a ser um bom jogo para,
por exemplo, festa de aniversário. O World Dance Floor
é um modo competitivo multiplayer com três músicas
que coloca frente-a-frente jogadores de nível similar. Há,
ainda, um modo para crianças, que nos pareceu muito
pouco inspirado – as crianças vão preferir jogar nos modos
para adultos.
À medida que o jogador progride há brindes, como
novos avatares. Recompensas fracas, porque para ter
acesso a mais músicas é necessário subscrever o serviço
Unlimited, um custo extra (o jogo
inclui um mês grátis). As 41 músicas
disponíveis no jogo sabem a pouco,
até porque incluem algumas canções
pouco conhecidas e pouco interes-
santes. Considerando que este é um
título de €60 e não de €20 ou €30,
parece-nos que a versão base deveria
incluir mais músicas. Sérgio Magno
E
ste não é um jogo novo, mas chega agora à Swit-
ch onde prova que, quando há dedicação por parte
dos programadores, a pequena consola da Nintendo
consegue apresentar gráficos de qualidade. Logo no primei-
ro nível deparamo-nos com um cenário rico em detalhes
gráficos de uma zona na costa italiana. Um cenário grande,
que temos de explorar com cuidado para evitar os nazis – a
ação decorre em Itália durante a Segunda Grande Guerra.
Quando nos aproximamos da vegetação percebemos que a
definição das texturas está abaixo do que conhecemos das
versões para PS4 e Xbox One. Mas, no geral, o grafismo é
apelativo e, muito importante, fluido. Na Switch até temos
a vantagem de poder apontar as armas usando a deteção de
movimento dos comandos, embora pareça-nos demasiado
sensível e pouco preciso. Temos vários modos de jogo, in-
cluindo solo (campanha), co-op (dois jogadores), sobrevi-
vência (até quatro jogadores) e multiplayer online (até oito
jogadores). Curiosamente, este modo exige um download
extra que adiciona 1,3 GB aos 6,1 GB do jogo base. Uma opção
inteligente já que o espaço na Switch tende a ser limitado e,
desta forma, quem não está interessado em multiplayer pode
poupar algum espaço.
Como o nome indica, este é, sobretudo, um jogo de ação
com base na precisão. Boa parte do jogo passa por encon-
trar localizações estratégicas para disparar à distância,
usando a mira telescópica da espingarda. De preferência
com headshots – até há imagens Raio-X que mostram
como a bala entrou no corpo do infeliz. O ideal é evitar
ser visto, mas por vezes é mesmo preciso recorrer à me-
tralhadora e outras armas para lutas a curta distância. A
IA dos inimigos é satisfatória, já
que tentam triangularizar a posição
do jogador com base no som dos
tiros. Mas, muitas vezes também
parecem ter memória curta.
No global, Sniper Elite 4 é um jogo
que vale bem a pena para quem tem
a Switch e não o jogou em outras
plataformas. S.M.
CONFINAR A DANÇA TIRO CERTEIRO
JUST DANCE 2021 €59,99 SNIPER ELITE 4 €39,99
Switch (testado),
PS4/5, Xbox One/X Switch
3,5
4,3