Clipping Banco Central (2021-02-26)

(Antfer) #1

Investimento sustentável vira prioridade nos negócios


Banco Central do Brasil

Folha de S. Paulo/Nacional - Estúdio Folha
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
Banco Central - Perfil 1 - B3

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O mundo empresarial tem sido alertado há anos que
não basta registrar lucro, ser competitivo e ter
capacidade de honrar suas dívidas para garantir o
sucesso de seus negócios. O engajamento às políticas
de sustentabilidade tem sido alertado há anos que não
basta rede, de igualdade de gêneros e de ética, entre
outras, deixou de ser iniciativa voluntária para se tornar
mandato ria.


Fundos de investimentos, instituições financeiras e
potenciais acionistas já levam em conta nos cálculos de
risco das empresas o quão afinadas estão ao conteúdo
da sigla inglesa ESG, que, em português, significa
compromissos com o ambiental, o social e a
governança.


Já não há mais como ignorar, driblar ou camuflar essas
três letras. "Os investimentos e os produtos financeiros
cada vez mais incorporam os fatores ESG na lógica de
risco", afirmou Marta Pinheiro, diretora ESG da XP Inc.
"Temos convicção de que não se trata de mais um
modismo mas de uma transformação sem retorno. As
empresas que não se prepararem ficarão em
desvantagem."


Com o objetivo de mergulhar fundo no que essa sigla
significará para o futuro das empresas e em como elas
podem se adequar, a XP Investimentos organiza o
evento Expert ESG, entre os dias 2 e 5 março, por meio
virtual e gratuito (veja em quadro nesta página como
participar).

Nos seus painéis estarão presentes executivos de
companhias que já se alinharam a esses compromissos,
expoentes do mercado financeiro e figuras de renome
que têm muito a dizer sobre essa mudança. Entre elas,
o historiador Yuval Harari, autor de "Sapiens - Uma
Breve História da Humanidade".

A sigla ESG já está associada, mundo afora, ao
investimento responsável e à avaliação abrangente das
empresas. Deixando de lado a visão conceituai, o
principal dado a ser encarado é o volume de US$ 30
trilhões gerido por fundos de investimentos com
estratégias de sustentabilidade ou seja, os que não
injetam capital em companhias pouco ou nada
engajadas aos fatores ESG. Gestores internacionais
gigantes, como o Blackrock, em cujas mãos estão pelo
menos US$ 7 trilhões, se mostram 100% integrados ao
ESG.

"A tendência é de mais fundos abraçarem esses
compromissos, assim como instituições financeiras",
declarou Marta, ao alertar para a gradual contabilização
dos fatores ESG também pelos bancos quando
analisarem pedidos de crédito e de financiamento,
emissão de bônus e operações de fusão e aquisição.

Para a diretora da XP Inc., é importante para a empresa
não reagir como se fosse abrir mão de sua rentabilidade
e de parte de seus investimentos para atender a essa
exigência. Ao contrário, ao se engajarem ao ESG, as
decisões empresariais estarão naturalmente mais
afinadas aos anseios de investidores, da sociedade e
dos consumidores esses últimos, igualmente mais
exigentes sobre esses critérios. "A perspectiva é de
entrarem em um círculo virtuoso, valorizarem-se e
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