Banco Central do Brasil
Correio Braziliense/Nacional - Política
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas
comportamento, tampouco 'se render' às máscaras ou
ao distanciamento. Na live desta semana, avisou que
quer a volta da normalidade. Falta combinar com o
vírus.
Vai sobrar, mas...
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é quem, na
avaliação de aliados do presidente, terá de responder
pela falta de vacinas, diante da situação que o país
atravessa. Eles se esquecem de que, lá atrás, quando
Pazuello quis comprar imunizantes do Butantan,
Bolsonaro o desautorizou. Aos poucos, o presidente
mudou o discurso, mas já era tarde para conseguir
vacinas no curto prazo.
Siga o líder
A filiação do deputado Daniel Silveira ao PTB, publicada
aqui em 18 de fevereiro, não será solitária. Outros
seguirão por esse caminho.
Assim, não vai
O senador Esperidião Amin (foto), do PP-SC, foi preciso
ao definir o texto da PEC Emergencial em discussão no
Senado: 'Essa proposta é fake. É uma encenação
discutir isso. Todo mundo sabe que desvinculação de
recursos da saúde e da educação não passa aqui'.
Memória
Nos bastidores, os senadores se referem a essa
desvinculação e à suspensão do reajuste dos
servidores, propostas na PEC Emergencial, como 'a
granada no bolso do inimigo' a que o ministro da
Economia, Paulo Guedes, se referiu em junho do ano
passado, na famosa reunião ministerial exposta como
um indício de que Bolsonaro queria constranger Moro.
Corra, Lira, corra
A pressa dos congressistas em votar a PEC da
imunidade, conhecida como PEC da impunidade, ou da
blindagem, é para evitar que o Congresso continue
sangrando nas redes sociais e na opinião pública a
cada vez que for discutir esse tema. Ainda assim, vai
ser difícil estancar a hemorragia.
Assuntos e Palavras-Chave: Cenário Político-
Econômico - Colunistas, Banco Central - Perfil 1 - Paulo
Guedes