Clipping Banco Central (2021-02-26)

(Antfer) #1

AMAURI SEGALLA - MERCADO S/A


Banco Central do Brasil

Correio Braziliense/Nacional - Negócios
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Autor: AMAURI SEGALLA


"UM ANO DEPOIS DA CHEGADA OFICIAL DA COVID-
19 AO BRASIL, NÃO É EXAGERO DIZER QUE
MUNDO CORPORATIVO JAMAIS SERÁ O MESMO"


Pandemia transforma o mundo dos negócios


Na história recente, nenhum outro acontecimento
provocou tantas e tão profundas transformações quando
a pandemia do coronavírus. Um ano depois da chegada
oficial da covid-19 ao Brasil, não é exagero dizer que
mundo corporativo jamais será o mesmo. O home office
mudou para sempre as relações profissionais, a
digitalização acelerou a transformação tecnológica das
empresas e a gravidade da crise as ensinou como fazer
mais com menos - lição que certamente irá perdurar.
Ficar em casa alterou as formas de comunicação. As
reuniões pessoais deram lugar para as
videoconferências, que se tornaram onipresentes. No
consumo, o comércio eletrônico provou que é possível
entregar quase tudo em pouco tempo. O turismo ficou
diferente. Com as viagens aéreas suspensas, os
viajantes descobriam os prazeres de passear perto de


casa. A pandemia reforçou tendências recentes, como o
streaming e os videogames, e mudou a paisagem
urbana, abrindo espaço para as bicicletas. Confira a
seguir:

O futuro será remoto

O home office é um legado inquestionável da pandemia.
Obrigadas a adotar a medida, as empresas acabaram
seduzidas pela experiência. E por diversas razões. Os
custos são menores, já que escritórios podem ser
reduzidos ou fechados. Estudos também constataram
que, em casa, as pessoas são mais produtivas - sequer
perdem tempo no trânsito. Não à toa, uma pesquisa da
Fundação Instituto de Administração (FIA) revelou que,
para 94% das empresas brasileiras, o trabalho remoto
superou as expectativas.

O passeio perto de casa

As fronteiras fechadas e as restrições sanitárias para
voar tiveram um efeito inesperado no turismo brasileiro:
o crescimento das viagens domésticas. Segundo a
plataforma Alugue Temporada, a locação de imóveis
para breves períodos movimentou R$ 1, 2 bilhão em
2020, valor mais alto da história. A tendência continuará
em 2021. Segundo o Airbnb, 62% de seus clientes irão
priorizar, em 2021, as viagens para destinos que ficam
no máximo a 300 quilômetros de distância da
residência.

Compras a um clique de distância

Os números falam por si. Em 2020, as vendas do
comércio eletrônico dispararam 73, 88% na comparação
com 2019. O extraordinário desempenho é resultado
sobretudo das restrições de circulação. Com shoppings
e Lojas fechados, as pessoas aprenderam a comprar
pela internet, e isso dificilmente irá mudar. Segundo
projeções da Ebit/Nielsen, os negócios on-line deverão
movimentar R$ 110 bilhões em 2021, um avanço de
26% sobre 2020. O consumo ficou literalmente a um
clique de distância.
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