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Banco Central do Brasil

Correio Braziliense/Nacional - Política
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas

(seis meses). Bahia, Espírito Santo, Paraíba,
Pernambuco e Rio Grande do Sul mostram sinal
moderado (probabilidade maior que 75%). Ceará e
Paraíba acumulam cerca de seis semanas consecutivas
de crescimento, enquanto Tocantins apresenta cinco
semanas. Alagoas, Goiás, Maranhão e Rondônia,
embora estejam com sinal de estabilidade na tendência
de longo prazo, vêm de longo período de crescimento.


Ontem, o ministro Pazzuelo anunciou que o governo
tem três estratégias para enfrentar a pandemia:
atendimento imediato em unidades básicas de saúde,
estruturação de leitos de UTI e de enfermaria e
impulsionamento da vacinação. Ou seja, descobriu a
pólvora. Admitiu que a nova cepa do coronavírus, que
surgiu em Manaus, já está em várias regiões do país.
Citou aumento da contaminação no Pará, no Rio
Grande do Norte, na Paraíba, em Goiás, em Santa
Catarina e no Rio Grande do Sul. Na verdade, os sinais
de que o SUS pode entrar em colapso, como aconteceu
em Manaus, vêm da escassez de leitos em Santa
Catarina, Tocantins, Rondônia, Rio Grande do Sul,
Bahia, Ceará, Paraíba, Maranhão e Sergipe.


Quando Pazuello fala em pronto atendimento nas
unidades básicas de saúde, não fica claro qual é o tipo
de tratamento. Segundo a revista científica New
England Journal of Medicine, a pesquisa Solidarity
(Solidariedade) mostrou que medicamentos como
hidroxicloroquina, remdesivir, lopinavir e interferon
tiveram pouco ou nenhum efeito em pacientes
hospitalizados com o novo coronavírus. A pesquisa é
organizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
e, no Brasil, conduzida pela Fiocruz. Esse coquetel faz
parte do chamado "tratamento precoce", que era
recomendado pelo Ministério da Saúde e foi
desaconselhado pelo Conselho Nacional de Saúde
(CNS).


Assuntos e Palavras-Chave: Cenário Político-
Econômico - Colunistas

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