B
O
O
T
SANGUE SUOR
E LÁGRIMAS NUM
COMANDO DE PS4
24 / USE O SEU SMARTPHONE
COMO WEBCAM
Com o confinamento e o distanciamento
social, alguns dos equipamentos mais
vendidos para manter o contacto com
a família, amigos e trabalhar foram as
webcams. Mas para quê gastar dinheiro
para ter uma câmara no seu PC quando
pode usar o seu telemóvel? Nesta
edição, a Mafalda Freire ensina-o a usar
o seu smartphone como webcam.
28 / ORGANIZAR AS PASTAS DO
COMPUTADOR COM O POWERSHELL
Pastas e pastinhas. Quase todos nós
temos várias pastas dentro de outras
pastas, o que pode em alguns casos ser
uma dor de cabeça para organizar
ficheiros, sobretudo quando há vários do
mesmo tipo espalhados pelo disco do
PC. Este guia do Ricardo Durand
ajuda-o a organizar tudo.
30 / APRENDA A DOMINAR
AS NOVAS FERRAMENTAS DO EDGE
Quando o Edge apareceu, não foi difícil
tornar-se novamente um dos browsers
preferidos dos utilizadores de Windows.
Agora, tudo mudou. A Mafalda Freire
prepara-o para que seja um mestre
a utilizar o mais recente browser da
Microsoft: conheça as novidades
lançadas com a versão 83.
DEFEITOS ESPECIAIS
RICARDO DURAND / Editor
36 / Conheça a tecnologia
LiDAR, utilizada tanto em
sistemas de referenciação
geográfica, detecção de
profundidade em fotografia
ou identificação de
obstáculos em sistemas
de condução autónoma.
09 DESCOMPLICÓMETRO
GUSTAVO DIAS
08 MACGUIA
34 / A edição de 2020
da WWDC, a conferência
anual de programadores
da Apple, ficou marcada
pelos anúncios
tradicionais das novas
versões dos sistemas
operativos da maçã, mas
também houve um grande
anúncio de hardware.
RICARDO DURAND
32 / Com o Ubuntu server
20.04 configurado, como
mostraram as edições
anteriores, é importante
instalar um conjunto de
serviços que vão permitir
criar um servidor Web,
para que o Nextcloud
Hub funcione: PHP,
Apache2 e MariaDB.
07 LINUX
ANDRÉ PAULA
Percebi finalmente qual era o
alvoroço à volta de The Last of
Us II, o mais recente exclusivo
Sony a chegar à PS4. Tinha já
encontrado críticas que falavam
num jogo violento e quase
desumano, visto vídeos de fúria
contra os programadores e até
lido notícias de ameaças de
morte ao produtor Neil
Druckmann e à actriz que dá
voz a uma das protagonistas.
A questão é: depois de ter
jogado, a raiva justifica-se?
Como se costuma dizer várias
vezes em relação a outras
coisas, como por exemplo no
futebol ou no Big Brother, isto
«é só um jogo». Ou não. É que a
Naughty Dog insiste em lançar
“experiências” que vão além de
um simples jogo. É precisamente
aqui que está o problema (e a
glória, claro) de The Last of Us II.
Por esta altura, já não há risco
de fazer spoilers: Joel, o
protagonista do primeiro
episódio, é morto a sangue frio
e de uma forma quase
pornográfica (com um taco de
golfe) por uma das personagens
com que também temos de
jogar. Isto não acontece no fim,
ou no meio da história - é logo
nos primeiros dez ou quinze
minutos de jogo. E é isto que não
faz sentido: andámos o primeiro
jogo inteiro a criar uma afeição
por Joel, esperámos sete anos
para ver como seria o segundo
capítulo, queríamos criar uma
nova empatia - e tudo acaba à
paulada num chalet de
montanha. The Last of Us II
é uma coisa pesada - temos
de estar preparados para, mais
que jogar, darmos sangue, suor
e lágrimas a um título que quer
muito mais de nós que apenas
chegar do trabalho e relaxar
de comando na mão.
Jogar isto é como ir fazer um
exame ao hospital - só duvido
que os resultados possam ser
boas notícias, no fim.
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