O SUPER PODER
AO ALCANCE DE TODOS
Quando as gerações passadas escreviam um diário
pessoal, normalmente guardavam-no num local
secreto. Actualmente é muito mais comum ver
esse tipo de conteúdos e experiências publicados
em blogs e redes sociais.
A publicação on-line das nossas vidas oferece-nos
uma integração numa grande comunidade e, em alguns
casos expcecionais, reconhecimento e sucesso
financeiro. Numa fusão de vida pessoal e profissional,
os poucos que atingem o estrelato através da inscrição
permanente no seu próprio “reality show” vivem numa
luta constante para manter a relevância.
Seguindo as tendências, fazendo desafios e até mesmo
as danças mais populares, produzem entretenimento
que perde o seu valor a cada repetição - daí a urgência
de estar sempre em cima do acontecimento e em
constante actividade. A necessidade de comunicar
o que estamos a fazer da forma socialmente mais
relevante, rapidamente se torna mais importante
que apreciar o próprio momento.
Tirar “aquela” foto para partilhar, dizer ou fazer
algo para obter aceitação e reconhecimento do
colectivo pode ser um negócio para alguns e uma
aspiração para outros. Mas a liberdade de poder
fazer aquilo que realmente queremos, sem ter
de informar ninguém, é realmente algo que cada
vez menos valorizamos.
Para os nossos pais seria realmente uma afronta,
nos seus tempos de juventude, serem obrigados
a carregar consigo um dispositivo de rastreamento
permanente e informar constantemente todos os seus
familiares e amigos daquilo que estão a fazer a cada
momento. Hoje em dia, muitos jovens sofrem
a ansiedade de deixar os seus smartphones em casa.
A actual sociedade, não só vive carente de
reconhecimento público, com está em permanente
superexposição, esquecendo-se do verdadeiro valor
da privacidade. Por isso partilho a indignação
do famoso artista de rua anónimo de pseudónimo
Banksy: «Não percebo porque é que as pessoas
gostam tanto de tornar públicos os detalhes
de sua vida privada; eles esquecem-se que
a invisibilidade é um superpoder».
André Gonçalves
[email protected]CONCEITO
HUMANOIDEFACEBOOK USOU 86% DE ENERGIA
PROVENIENTE DE FONTES RENOVÁVEIS EM 2019A rede social publicou o seu primeiro
relatório de sustentabilidade e parece
estar no caminho certo para atingir os
objectivos a que se propôs: reduzir as
emissões de gases de efeito estufa em
75% e começar a funcionar com 100% de
energia renovável até o final de 2020 em
todas as operações. O Facebook anunciou
que conseguiu uma redução de 59% nas
emissões de gases de efeito estufa em
relação aos níveis de 2017 e que usou
86% de energia renovável. Na sede, em
Menlo Park, a empresa usa já apenas
energia proveniente de fontes limpas
e 90% dos seus resíduos são reciclados
ou usados em compostagem.Além disso, o Facebook vai investir
directamente num projecto de energia
solar, o ‘300 MW Prospero Solar Project’,
no Texas, e foi considerado, pela
Renewable Energy Buyers Alliance,
o principal comprador de energia
renovável nos Estados Unidos.
A empresa de Mark Zuckerberg fez ainda
parcerias com várias organizações globais
como a We Are Still In, a United Nations
Framework Convention on Climate
Change e a Stockholm International
Water Institute, com o objetivo de
promover as práticas sustentáveis
e aumentar a consciencialização para as
alterações climáticas. M.F.A Hisense acaba de lançar, em Portugal,
a nova gama de televisores ULED,
composta pela série U8QF e U7QF. Estas
TV recorrem a tecnologias de última
geração, como os painéis Quantum Dot
4K UHD, o sistema de retroiluminação
Full Array Local Dimming Pro, inteligência
artificial para melhorar a experiência de
utilização, um sistema de som JBL de alto
desempenho e a integração de um modo
de jogo, que reduz o tempo de resposta
do ecrã para apenas 16 ms. As televisões
têm um novo processador que permite
que o sistema operativo VIDAA U 4.
seja até 50% mais rápido que a anterior
geração, tendo uma nova interface, maissimples de usar, e as principais aplicações
do mercado já pré-instaladas: YouTube,
Netflix, Rakuten TV e Amazon Prime
Video. Existe ainda uma integração dos
assistentes Amazon Alexa e Google
Assistant. Apesar de haver diferenças
nas suas características técnicas, ambas
as séries têm certificação HDR10+
e Dolby Vision.
O modelo de topo, o U8QF, está disponível
com ecrã de 55 e 65 polegadas por 1499
e 1899 euros, respectivamente. Já a série
U7QF tem três tamanhos: 799,99 euros
para a versão de 50 polegadas; 949,
euros para a de 55 polegadas e 1399
euros para a versão de 65 polegadas. G.D.HISENSE REVELA GAMA DE TELEVISORES ULED
02 ON