Clipping Banco Central (2021-02-27)

(Antfer) #1

Eixo capital


Banco Central do Brasil

Correio Braziliense/Nacional - Cidades
sábado, 27 de fevereiro de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas

Clique aqui para abrir a imagem

Autor: Ana maria campos/[email protected]


Crise agravada pelo negacionismoUm ano depois do
início da pandemia, o Distrito Federal chega ao seu pior
momento. Uma fila de pacientes graves espera vaga em
UTI, mas ontem apenas uma estava disponível. Muitas
perguntas se impõem: foi um erro desmobilizar leitos de
UTI? As pessoas subestimaram o novo coronavírus que
agora surge com outras caras, com contágio mais fácil e
possivelmente mais letal? Políticos em festa, como a
comemoração da eleição do presidente da Câmara,
Arthur Lira (PP-AL), e aglomerações de torcidas na
celebração da vitória do Flamengo no Campeonato
Brasileiro -- só para citar dois exemplos -- contribuem
para o agravamento da situação? Sem contar que
temos um presidente da República que não usa
máscara, critica o equipamento de segurança adotado
do mundo inteiro, deixa de comprar vacinas e ainda
defende adoção de medicamentos sem eficácia
comprovada.


Para inglês ver


O decreto de restrições à disseminação da covid-19 é


recheado de anglicismos, aquelas palavras que
adotamos do inglês, a começar por lockdown que
poderia ser trocado por medidas de confinamento. No
decreto, aparecem delivery, drive-thru, take-out,
foodtrucks...

A pergunta que não quer calar....

Cadê as vacinas?

Na UTI

Na noite de ontem, havia 181 adultos e duas crianças
internadas em UTIs de hospitais particulares. Na rede
pública, eram 255, sendo um pediátrico, segundo dados
da Secretaria de Saúde do DF.

Só rezando

Muita gente reclamou de o decreto do governador
Ibaneis Rocha (MDB) do lockdown permitir cultos em
igrejas. Foi uma forma de contemplar a base evangélica
que reclamou muito na primeira paralisação das
atividades no início da pandemia. Igrejas abertas são
uma coisa. Aglomeração é outra bem diferente.

Visitantes proibidos no Congresso

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG),
assinou um ato proibindo o acesso de visitantes nas
dependências do Senado. A Câmara dos Deputados
seguiu o procedimento. Mas com uma diferença: não é
o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), negacionista,
quem assina. A proibição é estabelecida por portaria do
primeiro-secretário, deputado Luciano Bivar (PSL-PE),
responsável pelas deliberações relacionadas à gestão
administrativa.

7.500 doentes

Em um ano, quase 300 mil casos de covid-19. Boletim
da Secretaria de Saúde do DF registrava ontem 294.911
casos de contaminação pelo novo coronavírus. Foram
Free download pdf