Banco Central do Brasil
O Estado de S. Paulo/Nacional - Notas e Informações
sábado, 27 de fevereiro de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas
para minimizar os riscos. Até vacina para o local errado
conseguiram mandar. São campeões em equívocos. E
a sociedade, desalentada. Faltou iniciativa no momento
próprio e agora falta coragem. Estamos perdidos. Onde
isso vai parar?
MARIO COBUCCI JUNIOR
[email protected]
Prejuízos políticos
Pois é, enquanto o vírus se disseminava, galopante, os
"responsáveis" pela condução do País só pensavam e
discutiam a economia, desdenhando da ciência e dos
profissionais de saúde conscientes (sim, pois há os
negacionistas). Agora, com a saturação dos leitos
hospitalares, o acúmulo crescente de brasileiros mortos
e a falta de vacinas, que deveriam ter tido prioridade,
bem como de medidas sanitárias adequadas, que foram
confrontadas e desesti- muladas, correm desesperados
contra o quase caos estabelecido, que poderá custar-
lhes prejuízos políticos. Enquanto isso, no Congresso
Nacional se discutem as melhores maneiras de proteger
e livrar da lei os indecentes pares que lá convivem
estreitamente. E boa parte do povo se recusa a
entender a necessidade de se portar com respeito ao
próximo, até mesmo e em especial dentro da sua
própria família. Bando de inconscientes, irresponsáveis!
RICARDO HANNA, médico
[email protected]
SÃO PAULO
Corrupção
PEC da blindagem
Se essa PEC da imunidade, ou da impunidade, for
aprovada, creio que não nos resta outra atitude senão
deixarmos de reeleger quem votar a favor. E se o voto
for secreto, então é caso de se pensar numa campanha
para não votar em ninguém que faça parte do atual
Congresso, porque é um acinte essa gente achar que
pode ter tantos privilégios sem nenhuma obrigação de
andar na linha! Quem não deve não teme. É aguardar
para conferir. Estaremos de olho, podem acreditar!
ELIANA FRANÇA LEME [email protected]
CAMPINAS
Peroba neles
Quer dizer que esses deputados e seu presidente,
Arthur Lira, foram eleitos para legislar só em causa
própria? Imunidades, nepotismo, mordomias, etc., etc ...
De fato, só nos resta tirá-los em 2022!
TANIA TAVARES [email protected]
SÃO PAULO
Rachadinhas e fantasmas
Frequentemente são apresentados números mostrando
que nas Casas Legislativas o número de funcionários
efetivos, isto é, concursados, é muitíssimo menor que o
de comissionados, os quais frequentemente não se
sabe o que fazem, se é que fazem. Sem dúvida, há
irregularidade nessa área, tais como as rachadinhas e
os funcionários fantasmas. Aqui de fora, nós, eleitores,
só podemos reclamar. Mas como as reclama- ções não
adiantam nada, a situação só piora ano a ano. Essa não
é uma situação própria para investigação pelo Ministério
Público? Se for, por favor, não se façam de rogados.
WILSON SCARPELLI [email protected]
COTIA
Plataformas digitais
O trabalho de hoje Sucinto, lúcido e brilhante o texto de
Pedro Doria que toca num dos problemas mais
complexos do mundo atual: como garantir proteção para
os trabalhadores de plataformas digitais. Os Tribunais
de Justiça oscilam entre tratá-los como autônomos ou
como empregados. As leis sobre o tema (embrionárias)
mais confundem do que ajudam. A insegurança domina