10 de julho de 2019 | 13
IVAN RIBEIRO/FOLHAPRESS
GERMANO LÜDERS
Em viagem ao Japão no fim de junho, o
presidente Jair Bolsonaro voltou a colocar
o nióbio no noticiário ao falar sobre uma
“bijuteria” feita com o mineral. O que talvez
ele não saiba é que está em desenvolvi-
mento um uso muito mais nobre para o
nióbio. A brasileira CBMM, dona de 78%
do mercado global do produto, investiu 7
milhões de dólares numa fábrica piloto em
parceria com o conglomerado japonês
Toshiba para desenvolver baterias de car-
ros elétricos que utilizam o nióbio. Nos
testes, as baterias podem ser carregadas
em apenas 6 minutos, com autonomia de
350 quilômetros. O equipamento pode
chegar ao mercado em dois anos. Atual-
mente, o nióbio da CBMM é usado para
aumentar a resistência e a flexibilidade de
ligas de aço utilizadas, por exemplo, na fa-
bricação de carros e na construção civil.
A SUPERBATERIA DE NIÓBIO VEM AÍ?
TRANSPORTES
A nova fronteira dos supermercados
são os escritórios comerciais. Para
fazer parte do café da tarde do tra-
balhador e lhe oferecer também um
jantar pronto, a rede Hirota e o Gru-
po Pão de Açúcar estão abrindo uni-
dades dentro de centros corporati-
vos. A Hirota, que tem 36 unidades
em São Paulo, inaugurou três mini-
mercados Express em sedes de em-
presas na capital paulista. Um fica
em um escritório do banco Itaú e já
é o de maior rentabilidade por metro
quadrado da rede varejista. Até o fim
do ano, outros três começarão a fun-
cionar. Nesses moldes, o Grupo Pão
de Açúcar criou um novo formato
para suas lojas Minuto, de vizinhan-
ça. Desde abril há uma unidade pi-
loto na sede do grupo em São Paulo.
O modelo vai ser expandido na cida-
de ao longo do segundo semestre.
MERCADO NO TRABALHO
ESTRATÉGIA
Pão de Açúcar:
indo ao
encontro do
trabalhador
no escritório
DOBRANDO A
APOSTA NO BRASIL
RESTAURANTES
Em crise e encolhendo em sua ter-
ra natal, o Reino Unido, a rede de
restaurantes de comida italiana do
chef Jamie Oliver vai dobrar de ta-
manho no Brasil. Mais três unida-
des da cadeia Jamie’s Italian serão
inauguradas no país neste ano. Aos
restaurantes operando na capital
paulista, em Curitiba e em Campi-
nas se somarão um no aeroporto do
Galeão, no Rio de Janeiro, outro no
de Guarulhos, em São Paulo, e mais
um em Brasília. O foco da expansão
continua sendo as grandes cidades,
com alto fluxo de clientes para
manter a operação rentável. “Esta-
mos acostumados com crise no
Brasil”, afirma Lisandro Lauretti,
dono da franquia local.
Jamie Oliver: a rede do chef britânico
vai desembarcar no Rio e em Brasília
Carro elétrico: inovação permite o carregamento em 6 minutos e autonomia de 350 quilômetros
PETER KRAMER/NBC/GETTY IMAGES
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