mesmo e iluminando qualquer cena de teatro vivido ou
qualquer história, seja ela a mais prestigiosa, mas você
observa, durante esta travessia, que a história é você, e que
você é a totalidade da consciência. Isto não pode ser
explicado em palavras, pode ser cruzado, pode ser
experimentado. Mas enquanto você acreditar que é uma
pessoa que participa de uma história, desde que você procure
a menor data, você não está mais no eterno momento
presente em que a felicidade suprema reina. Você está no
questionamento, você está se deslocamento do ponto zero e
você não está mais em sua eternidade.
Eu lhes asseguro, é precisamente esse tipo de interrogatório,
sejam quais forem as vibrações que possam ter sido
experimentadas, sejam quais forem os estados ou as
experiências que possam ter sido vistas, que lhes faz descer
do seu pedestal espiritual e lhes traz de volta à sua
humanidade mais simples, mais infantil, mais espontânea e
mais natural.
Todo o resto não é senão procrastinação, uma espécie de
diálogo entre a eternidade e o efêmero, refletindo
simplesmente as diferentes posições da consciência de hoje,
uma vez que há apenas Amor ou sofrimento. A partir do
momento em que se rompe este equilíbrio natural que se
revela e se manifesta em todos os lugares, isso só resulta em
sofrimento.
Esse sofrimento desaparece por si só assim que você se
restabeleça, através da experiência e do aprendizado, no
momento presente e em sua eternidade. Neste momento, o
peso da história já não representa nada, o peso da pessoa já
não representa nada, há apenas este grande silêncio, há