Jorge Nuno Pinto da Costa
Depois da vitória na Supertaça, a abrir
a época, depois de uma brilhante
campanha na Liga dos Campeões,
que nos permitiu integrar o grupo de
elite das oito melhores equipas da
Europa, e depois de um campeonato
discutido palmo a palmo e contra
todas as adversidades, há uma Taça
para disputar e para ganhar no Jamor.
De Vila Real a Braga, o percurso da
nossa equipa foi imaculado, mas o
êxito de toda a caminhada depende
agora de um único jogo, da final, na
qual voltará a contar com o apoio
dos adeptos, que acompanham o
FC Porto desde o primeiro minuto da
temporada. O treinador chamou-lhe
Mar Azul e é com ele que esperamos
levantar a nossa 17.ª Taça de Portugal,
dando continuidade à história que
Yustrich e Hernâni começaram a
escrever e que nos recorda nomes de
figuras tão brilhantes como os de José
Maria Pedroto, Gomes, Artur Jorge,
Bobby Robson, Deco, José Mourinho,
James Rodríguez e André Villas-
Boas, entre muitos, muitos outros.
Curiosamente, a Taça de Portugal foi o
primeiro troféu que toquei na qualidade
de chefe do departamento de futebol,
na altura com o saudoso José Maria
Pedroto ao meu lado, e, anos mais tarde,
seria também o primeiro troféu da minha
presidência, conquistado já na doença do
Mestre, a apenas duas semanas da nossa
primeira final europeia, em Basileia.
HÁ UMA FINAL PARA GANHAR
Vencer é o destino que escolhemos
para nós desde os tempos da
fundação e é por ele que não nos
cansamos de correr, levantando
sempre depois da queda. Não vai
ser diferente em Oeiras. Vamos
correr e jogar para ganhar.